O táxi preto,
agora sem condutor, avançava, imparável e veloz, pela rota fluvial, rumo
ao destino lodoso da sua última corrida. O reflexo escuro e lustroso do
tejadilho engolido agora em silêncio pelo espelho de água sereno era o
ponto final de um percurso partilhado por histórias de almas, tão
incontáveis quanto insondáveis, em que o preço por quilómetro era a
unidade de medida.
Noémia... Virou costas e caminhou em silêncio
para longe dali. Na sua consciência, leve, tão leve, apenas o mantra das
“mulheres capazes de viver e morrer por outrem”: “PERDOO QUALQUER
ERRO... MAS A TRAIÇÃO NÃO É UM ERRO, É UMA ESCOLHA”
D. Dolores apareceu à porta onde parou sem ter
coragem para entrar ... Atrás de si, Inácio espreitava, recusando-se a
atender o telemóvel que não parava de tocar .... com um som que era a
todos familiar “ Besame... Besame mucho.”
Tita e João permaneciam fechados no mesmo quarto da Rua Voz do
Operário. Olhos vendados, mãos atadas, bocas tapadas por máscaras
vermelhas.
Este livro foi-me oferecido por duas amigas. Obrigada Sónia e Patrícia pela agradável leitura que me proporcionaram 💖
Começo por enaltecer a letra
do livro, que é excelente para aqueles que já tem dificuldade em ler certos
livros que têm a letra muito pequenina.
A escrita é simples, dinâmica,
direta, natural e clara, com estilo de sentido de humor, ironia e sátiras.
A história está envolta em vidas
que se encontram em constantes conflitos de recordações na procura do Amor.
“Se todos os caminhos vão
dar a Roma (Amor)”, por isso a Comporta neste momento é o caminho, e o que se
passa na Comporta, fica na Comporta.
Histórias de pessoas e relações,
onde se pode voltar atrás ou voltar para os braços que já nos fizeram felizes. Coragem
e determinação na procura do Amor e da chave que abre as portas da felicidades.
Por detrás de todos os
livros, existem lições de vida, com grandes ensinamentos de moral e bons
costumes.
Todo o bom livro faz-nos
refletir sobre o ser e o ter, e ficar atento ao poder das palavras numa
constante aprendizagem, reviravolta e emoção. E este livro tem o poder de nos fazer
refletir sobre muitas questões.
Uma narrativa com sentido de
humor, faz-nos relembrar velhas fábulas e lengalengas
A escrita a três vozes estimula
a memória e o nosso interesse de tal maneira, que desde a primeira à ultima
página não consegui parar a sua leitura.
Adorei a maneira de falar do
Osvaldo “O Je” “A Madama”, linguagem mesmo à fogareiro. Além disso, ele estava
sempre lá em todas as horas, em todos os momentos precisos!
Vidas Suspensas, Vidas
Intensas
Vidas de Conquista, Vidas à
Vista
Vidas de Amor, Vidas com Humor
Vidas em Suspense, Vidas que
Compense
Vidas Vivas, Vidas Sentidas
Vidas de Cronometragem, Vidas
de Quilometragem
Vidas de Coragem, Vidas
Selvagem.
Adorei o surpreendente final a vida também se escreve assim, “de trás para a frente”
ou “de pernas para o ar”.
Todos os capítulos são
momentos únicos, aproveitem, aprendam, vivam, sorriam... Sejam Felizes! Amem e
deixem-se Amar!
“Trair e coçar é só começar……”
Os autores estão de parabéns
👏 a quanto obrigas confinamento 😀
"O jogo começa agora em 3, 2, 1......." Ação 🎥📽
ANA RITA VEIGA
Otimista praticante, planeou criteriosamente o dia em que desceu a
Terra, fazendo-o coincidir, quase ao minuto, com o aniversário do seu
pai. A partir daí até agora, foi tudo minuciosamente improvisado. Contas
feitas aos primeiros 45 anos de uma vida cheia, onde arrisca usar a
mesma pele sensível com que nasceu:
Uma licenciatura em direito, bons livros, melhores amigos, dois
filhos extraordinários, um punhado de árvores plantadas na serra de
Sintra e agora um livro. Haverá melhor recheio para a primeira metade de
uma vida? Pelo percurso outros voos livres, que, pela falta de espaço,
ficam, por ora, por contar. Talvez numa próxima obra. Quem sabe?
ISABEL LIMA
Isabel Lima, nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Direito na
Universidade Clássica da Faculdade de Lisboa. É Magistrada do Ministério
Público. Paralelamente à sua carreira profissional, estudou teatro na
Casa do Artista, na “Inimptus - Escola de Actores” e teatro de Improviso
com “Os Improváveis” Integrou vários grupos de teatro amador.
Como hobbies tem ainda a fotografia, a decoração e a moda.
Viciada em viagens é pelo Mundo, e sempre em Londres, que se inspira
para a escrita, outra das paixões, que desde cedo descobriu, e que dá
agora a conhecer, pela primeira vez, ao grande público.
RODRIGO RIBEIRO
Um velho sábio escreveu que “O mundo é perigoso para os sonhadores”,
mas como ele começou a sonhar antes da mãe o ensinar a ler, lá acabou a
ser sonhador.
Os sonhos são riscos que merecem ser aceites com um sorriso na cara
e, não raras vezes, até surpreendem, realizando-se contra todas as
expectativas:
•De miúdo “trinca-espinhas” até atleta medalhado, passou apenas “uma arroba de anos”.
•De delegadinho de turma (a defender os “acidentes” dos colegas
“maus”), até advogado do “pai-trono” (a defender os acidentes dos
motociclistas “bons”), foram apenas duas décadas.
•De criança de oito anos a perguntar pela morte de Sá Carneiro na
televisão a preto&branco até sentar-se, como deputado, na mesmíssima
bancada deste na Assembleia da República, foram outras vinte voltas ao
Sol.
Apesar de licenciado em “DISCURSAR”, preferiu fazer mestrado e
doutoramento em “ESCUTAR” (porque aos seres humanos não basta “ouvir”) e
só então escreveu a sua “LEI MAIS IMPORTANTE DE TODAS”, casando com uma
linda mulher e sendo pai de uma linda menina Raquel que, sonha ele
agora, continuará a “sonhar e a dar voltas ao Sol” bem depois dele
acabar as suas.