Coleção: Grandes Narrativas
Nº na Coleção: 637
Data 1ª Edição: 23/06/2016
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-5838-5
Nº de Páginas: 288
Os Frutos do Vento é o novo livro da autora de
A Rapariga do Brinco de Pérola e A Última Fugitiva.
Em 1838, a família Goodenough instala-se em Black Swamp, uma zona inóspita e remota do Ohio, onde cultiva um vasto pomar de maçãs para ter direito à terra. A vida naquele local é extremamente dura.
James e Sadie Goodenough encontram formas distintas de enfrentar as adversidades: James limita-se a esperar que as suas diletas macieiras cresçam e deem frutos, enquanto Sadie passa os dias embriagada.
Nisto, uma discussão entre o casal tem uma consequência terrível no destino dos filhos.
Em 1853, Robert, o filho mais novo, encontra-se a vaguear pela Califórnia em plena Febre do Ouro, incerto de que rumo dar à vida. Deve continuar a fugir do passado ou constituir família?
A vida dos colonos americanos é retratada em Os Frutos do Vento, um romance intenso onde a família é causa de sofrimento e alegria.
A Rapariga do Brinco de Pérola e A Última Fugitiva.
Em 1838, a família Goodenough instala-se em Black Swamp, uma zona inóspita e remota do Ohio, onde cultiva um vasto pomar de maçãs para ter direito à terra. A vida naquele local é extremamente dura.
James e Sadie Goodenough encontram formas distintas de enfrentar as adversidades: James limita-se a esperar que as suas diletas macieiras cresçam e deem frutos, enquanto Sadie passa os dias embriagada.
Nisto, uma discussão entre o casal tem uma consequência terrível no destino dos filhos.
Em 1853, Robert, o filho mais novo, encontra-se a vaguear pela Califórnia em plena Febre do Ouro, incerto de que rumo dar à vida. Deve continuar a fugir do passado ou constituir família?
A vida dos colonos americanos é retratada em Os Frutos do Vento, um romance intenso onde a família é causa de sofrimento e alegria.
Citações
- «Uma leitura empolgante.» | The New York Times Book Review
- «Baseado numa investigação profunda que reaviva um capítulo fulcral da história americana. Uma abordagem cativante sobre as consequências da expansão para o Oeste.» | People
Desde já
agradeço à Editorial Presença pela oportunidade que me deu de ler este livro
Uma história
agridoce que me despertou logo a atenção desde as primeiras páginas, emocionante,
triste, e carregada de sentimentos e sensações..
Com o
início da narrativa dei por mim a cantar uma canção de enxertar, tal qual a
história (Maçãs Enxertadas / Roseira Enxertada).
A escrita
da autora é simples, cuidadosa, clara, directa, melodiosa e com um estilo
próprio. A maneira como descreve os locais e os personagens, é cativante e dá-nos
a sensação de estarmos a viver a própria época.
A leitura
é contagiante, envolvente, empolgante e com muitas surpresas no decorrer do
texto, levando-nos a viajar pelo universo fascinante da história.
É a história
da família Goodenough, uma família pobre que vivia num pântano em Black
Swamp e produzia macieiras doces e ácidas. Personagens interessantes e bem
desenvolvidas e que criam laços com o leitor.
James
Goodenough era um homem rude, triste e agressivo, Sadie uma mulher atormentada que
na maioria das vezes se encontrava alcoolizada e devido às adversidades não media as consequências dos seus atos.
Tiveram dez filhos, mas só
já existiam cinco, pois os restantes já tinham falecido.
Uma
história entre a ficção e a realidade onde ainda entra John Chapman (Johnny Appleseed) uma figura lendária que
existiu de verdade que era vendedor de macieiras. Ainda trata de temas sensíveis
como a febre dos pântanos ou da lama e dos mosquitos.
O
desespero de uma família que se vê a morar sozinha num pântano, porque a lama
não os deixava ir mais longe.
O autor
explora o tema da cultura das macieiras, desde o cultivo, as explicações sobre
as plântulas, o clima e as técnicas de enxertos.
Um livro
doce e ácido ao mesmo tempo, James gostava de maçãs doces, já Sadie preferia as
ácidas para fazer aguardente.
James era
um homem atormentado e amargo que depositava nas maçãs Golden Pippins a
esperança a doçura e a meiguice da vida.
A mudança
dá-se quando Robert, o filho de que Sadie mais gostava, parte para oeste em
busca de um novo futuro. Robert convivera de perto com a morte, mas como era
tão forte e bondoso nem o pântano o conseguia apanhar. Tinha um amor
incondicional por macieiras, era um homem trabalhador, ambicioso, determinado e lutador.
Adorei a entrada
da personagem de Molly, que veio trazer uma lufada de ar fresco ao romance.
O autor teve
de fazer inúmeras pesquisas sobre a cultura das árvores e das flores.
Alem de
John Chapman, também a autora nos apresenta outra figura real William Lobb que era uma verdadeira enciclopédia de árvores.
Acabei a
leitura no dia 6 do corrente mês (Portugal jogou com o País de Gales), e qual não foi o
meu espanto quando cheguei ao final. Para
saberem do que falo, têm mesmo de ler o livro J
Recomendo esta leitura que nos apresenta além de bosques encantados e maravilhosos, lugares especiais que ultrapassam a nossa imaginação, onde a fantasia e a realidade se cruzam a todo o momento.
Tracy Chevalier nasceu em Washington D.C., mas aos 22 anos foi viver para Londres, onde reside atualmente com o marido e o filho. Tem um mestrado em Escrita Criativa pela Universidade de East Anglia e é uma autora muito acarinhada pelo público e pela crítica. O seu segundo romance, A Rapariga do Brinco de Pérola, recebeu o Barnes and Noble Discover Award, foi um estrondoso sucesso internacional e deu origem a uma versão cinematográfica nomeada para os óscares e protagonizada por Colin Firth e Scarlett Johansson.
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