Sinopse
Era inevitável e tinha de (voltar a) acontecer! Miguel Correia volta a importunar as pessoas (que gostam de ler) com o seu terceiro livro. Um trabalho de escrita caracterizado por uma fina ironia, dose apurada de sarcasmo e conhecimento da realidade Tuga numa escrita segura e em dose certa. Relatos verídicos, divertidos e insólitos, escritos pela mão de um indivíduo assolado pela dor de pertencer a uma pátria que, acima de tudo, não se dá ao respeito.Um estilo mordaz, irónico e divertido, num registo humorístico e implicativo com tudo aquilo que nos rodeia.
Este já é o terceiro livro de Miguel Correia que leio e que dou a minha opinião. Logo no primeiro “As Crónicas dos Tugas”, foi uma leitura diferente de todas as que já tinha lido até ali, foi muito rápida, fluída e divertida com passagens e temas variados da atualidade. Passado algum tempo li “As Crónicas Tugas: Tem de ser” e neste voltei a deliciar-me com as situações caricatas com que o autor nos presenteia. Estas leituras foram uma lufada de água fresca!
É mesmo de
bradar aos céus as histórias e peripécias que encontro em “Uma Voz Incomodada”,e mais uma vez me encantei com as histórias e os acontecimentos.
Conhecia as expressões “Cristo vem cá abaixo ver isto” e “Até Tu Brutus” e o autor tão bem as intitulou de “Papa Francisco, venha cá ver isto!” e “Até Tu, Fernando Pessoa”
Mais uma vez
me deleitei com as sátiras e crónicas de humor. Uma leitura rápida, divertida,
agradável, leve, fresca e humorística para nos aliviar das pressões, ansiedade e
stress no dia a dia, mas que por vezes nos deixa um sentimento de preocupação do
que poderá estar para vir.
Neste momento de tanta preocupação que estamos a viver, desde que a pandemia do novo coronavirús COVID-19 apareceu, somos bombardeados por notícias más, junta a isso a falta de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, por isso dar umas boas gargalhadas com esta leitura desanuvia as nuvens negras que se abatem sobre nós e o mundo.
São histórias de amor e desamor desde o Minho ao Algarve
Passando por Abrantes, Alentejo e está tudo como dantes
Oportunidade de uma vida na Terra dos Tugas, e logo com três
O Soares entendeu a resposta à sua maneira, pois não percebe inglês
Já o João Astúcio foi viajar de avião
Com uma simples fotografia arranjou logo solução
A Herança do Palito, será um simples colchão
A Essência da Questão está no Estado da Nação
Gostava que lessem estas histórias, para me poderem dar razão
O tempo que dispensamos à leitura é uma verdadeira emoção
Uma sociedade às avessas, Um mundo de pernas p’ró ar
O livro são
folhas impressas, Que não se podem mudar
Recomendo a leitura a todos aqueles que neste momento queiram passar umas horas de puro divertimento, porque este livro agrada a gregos e troianos.
Uma excelente leitura para estes dias de verão.
Muitos parabéns Miguel Correia
Miguel Correia nasceu em Novembro de 1979, no concelho de Matosinhos. Escreve regularmente para a imprensa regional: “Jornal Maia Hoje”; “Jornal Etc e Tal”; “Jornal Matosinhense” e “Jornal Esposende Semanário. “Uma Voz Incomodada” é o seu terceiro livro de crónicas, depois de “As Crónicas dos Tugas”, 2014 e “As Crónicas Tugas: Tem de Ser!” em 2015 (com prefácio de Nuno Markl).
É autor e realizador do documentário “In Matosinhos” uma perspectiva da evolução da cidade, trabalho que integrou a 11ª edição do "DocLisboa" e o "21º Festival Curtas de Vila Conde".
Agradeço toda a atenção dispensada e os meus parabéns pelo apoio que tem dado aos autores.
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