terça-feira, 11 de novembro de 2014

Efemérides 11 de novembro

Fiódor Dostoiévski


Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 30.10.1821/11.11.1821 - S.Petersburgo, 28.01.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de carácter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a actividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exactidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a concepção da pena como redentora por meio da dor.

António Maria Lisboa


Nasceu em Lisboa no dia 1 de agosto de 1928 – 11 de Novembro de 1953 e frequentou o Ensino Técnico.
Amigo de Mário Cesariny, com ele escreveu "Afixação Proibida", um importante manifesto do surrealismo português que inicia este movimento em Portugal.
Apesar de inserida no surrealismo, a obra de António Maria Lisboa caracteriza-se por uma faceta ocultista e esotérica que a torna muito particular.
Morreu de tuberculose com apenas 25 anos, mas a sua obra não deixa de ser um marco na literatura portuguesa. Durante a sua curta vida, António Maria Lisboa acreditou sempre no Surrealismo como liberdade e poesia totais, como se pode depreender da sua escrita.




Pedro V de Portugal

Pedro V de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança; 16 de setembro de 1837  11 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Filho mais velho da rainha Maria II e do seu consorte, o rei Fernando II.


Johannes Itten

Johannes Itten (11 de Novembro de 1888, Süderen-Linden, Suíça; — 25 de marçode 1967, Zurique) foi um pintor, professor e escritor suíço associado à escola Bauhaus. Em suas pesquisas desenvolveu o disco de cores, que ainda hoje permite descobrir combinações harmoniosas entre cores (os sete contrastes de cor).






Noah Gordon é um escritor americano. Nasceu em 11 de Novembro de 1926 em Worcester, no estado de Massachusetts. Seus romances falam sobre história da medicina, ética médica e mais recentemente começou a focar em temas relacionados à Inquisição e a herança cultural judia.
Serviu no exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. Após o fim da guerra entrou no curso pré-médico por pressão de seus pais, o qual cursou durante apenas um semestre, pedindo transferência para o curso de jornalismo. Se formou como jornalista em 1950. Atuou como editor de algumas revistas científicas e publicou o seu primeiro romance (Rabbi) em 1965.







Kama Sywor Kamanda

KAMANDA, Kama Sywor, poeta, escritor, contador de histórias, dramaturgo; nascido em Luebo, no Congo, em 11 de novembro de 1952. Diploma do Estado em literatura, 1968; diploma em jornalismo, Escola de Jornalismo, Kinshasa, Congo, 1969; diploma em ciências políticas, Universidade de Kinshasa, Congo, 1973; licenciatura em filosofia e humanidades (menção), Universidade de Kinshasa, Congo, 1975; estudos de direito, Universidade de Liège, 1981. Conferencista convidado em várias universidades no mundo e autor de críticas culturais e políticas.



Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha

Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha (Vila Barcelos, 4 de setembro de 1769  Belém, 11 de novembro de 1811) foi um escritor brasileiro.
Tenreiro Aranha nasceu na comarca do Rio Negro, atual Estado do Amazonas, pertencente ao Pará na época, nove anos depois da fundação da cidade pelo governador deste, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, filho de Raimundo de Figueiredo Tenreiro e de Teresa Joaquina Aranha. Seus pais faleceram deixando-o ainda pequeno sob a tutela de um amigo da família que obrigou o pequeno órfão ao trabalho na roça.
Quando já estava entrando na adolescência, procurou o amparo de seu padrinho, o arcipreste e vigário geral Monsenhor José Monteiro de Noronha, que o mandou estudar no convento de Santo Antônio, onde completaria os estudos Preparatórios.
Aos dezenove anos, casou-se com a jovem Rosalina Espinoza.
Foi diretor da aldeia de índios de Oeiras e, a seguir, escrivão da Alfândega do Pará e admitido na Mesa Grande.
Da produção do poeta pouca coisa se salvou e pouco conhecemos. Dois incidentes ocasionaram a perda da maioria de suas obras. O primeiro aconteceu em 1832: seu filho, João Batista, que se tornou presidente da província do Amazonas, teve uma bagagem perdida em um naufrágio em Icoaraci, extraviando assim uma coleção de originais do poeta; no segundo, em 1835, os escritos que estavam em sua casa, em Belém, foram saqueados pelas tropas repressoras que destruíram os preciosos manuscritos.
O que se salvou foi reunido em um volume póstumo Obras literárias de Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha, publicado em1850, 39 anos após sua morte, e tendo sua segunda edição em 1899, que inclui: idílios, dramas, oratórios, odes e cantatasem português e na língua geral.
Segundo Silvio Romero o caráter nacionalis­ta da poesia de Tenreiro Aranha está no fato de haver ele feito entrar os indios brasileiros em algumas das suas produ­ções. Já Haroldo Paranhos critica veementemente a forma como o poeta amazonense tratou os indígenas em sua ode dedicada a Manoel da Gama Lobo de Almeida, governador do Rio Negro. 








Sem comentários:

Enviar um comentário