Em tempos de ditadura, uma criança ousou enganar a PIDE. Lutava por uma grande causa: a felicidade.
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 248
Editor: Marcador
ISBN: 9789897541995
Coleção: Marcador Literatura
Dimensões: 156 x 235 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Sinopse
Na década de 1960, numa pequena vila alentejana, quatro amigos encontram-se secretamente para jogar à sueca, comer, beber e ouvir a Rádio Moscovo e a BBC. Zé Maria, Carapau, Tonico e Martinho Lutero discutem política, gastronomia, mulheres e a vida.
Sem que o saibam, há um espião que regista tudo o que dizem, pondo o grupo em perigo. Tudo num tempo em que a ditadura, abalada por uma guerra colonial e pelas tentativas de derrube do regime, começa a apertar o cerco com a ação dos informadores e dos agentes da PIDE.
Quando os amigos afixam um cartaz do Movimento de União Democrática na vila, com vista à sua participação nas eleições - uma farsa da ditadura -, pagam o atrevimento com uma proibição dolorosa. Mas isso irá desencadear a improvável resposta de uma criança ao estado de medo e de obediência a que o País foi subjugado ao longo de décadas.
O Rapaz Que Venceu Salazar é um romance pleno de humor e de ternura sobre a vivência da ditadura e da Guerra Colonial numa pequena vila do interior alentejano. Fala sobre as criativas formas da subversão possível de quem nunca se rendeu. É também a interrogação de uma geração sem saudosismos nem ilusões sobre o testemunho que deixou desse tempo e sobre o tempo que lhe sucedeu.
Jacinto F. Matias capta magistralmente o espírito de uma época numa história com ecos de policial, em que os pequenos eventos e a vida quotidiana de uma vila perdida no mapa se tornam grandiosos. Este romance tece assim um retrato sobre a amizade e a dignidade, mas tambémcelebrando aqueles que, anónimos, e arriscando perder tudo, tentaram ser livres.
Sem que o saibam, há um espião que regista tudo o que dizem, pondo o grupo em perigo. Tudo num tempo em que a ditadura, abalada por uma guerra colonial e pelas tentativas de derrube do regime, começa a apertar o cerco com a ação dos informadores e dos agentes da PIDE.
Quando os amigos afixam um cartaz do Movimento de União Democrática na vila, com vista à sua participação nas eleições - uma farsa da ditadura -, pagam o atrevimento com uma proibição dolorosa. Mas isso irá desencadear a improvável resposta de uma criança ao estado de medo e de obediência a que o País foi subjugado ao longo de décadas.
O Rapaz Que Venceu Salazar é um romance pleno de humor e de ternura sobre a vivência da ditadura e da Guerra Colonial numa pequena vila do interior alentejano. Fala sobre as criativas formas da subversão possível de quem nunca se rendeu. É também a interrogação de uma geração sem saudosismos nem ilusões sobre o testemunho que deixou desse tempo e sobre o tempo que lhe sucedeu.
Jacinto F. Matias capta magistralmente o espírito de uma época numa história com ecos de policial, em que os pequenos eventos e a vida quotidiana de uma vila perdida no mapa se tornam grandiosos. Este romance tece assim um retrato sobre a amizade e a dignidade, mas tambémcelebrando aqueles que, anónimos, e arriscando perder tudo, tentaram ser livres.
J. F. Matias é um moçambicano das serranias, beirão dos trópicos, tinha 20 anos no 25 de Abril. Gostava de poesia, mas estudou economia. Paciência! Cidadão do mundo, que percorreu vendendo coisas várias, encontrou um dia, num hotel de Frankfurt, um afegão enfezado que vendia tapetes e reviu-se nele.
Foi aí que, já tendo feito filhos e plantado árvores, decidiu que um dia escreveria um livro, ainda que ninguém o lesse, e aconselhou o afegão a fazer o mesmo.
Orgulhoso o suficiente para escrever, humilde quanto baste para perceber que ao leitor o que mais interessa é o livro, pouco lhe importando quem o escreveu.
Foi aí que, já tendo feito filhos e plantado árvores, decidiu que um dia escreveria um livro, ainda que ninguém o lesse, e aconselhou o afegão a fazer o mesmo.
Orgulhoso o suficiente para escrever, humilde quanto baste para perceber que ao leitor o que mais interessa é o livro, pouco lhe importando quem o escreveu.
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