Edição/reimpressão:2015
Páginas: 304
Editor: Marcador
ISBN: 9789897541681
Coleção: Marcador Literatura
Dimensões: 154 x 234 x 29 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Poderão ler as primeiras páginas aqui
Quando o Sol Brilha é um regresso ao Portugal da nossa infância, mostrando que nas lições simples da vida reside a esperança que nos move.
Sinopse
Felismino, vive uma vida feliz até encontrar a mulher, morta, na horta de casa. Amava-a muito e a sua perda aprisiona-o, passando a habitar num mundo de sonho e imaginação. O seu filho Edmundo é um simples operário. Mas tem um segredo que esconde às pessoas da sua aldeia: gosta de ler livros. E ama o seu pai, mesmo doente e ausente de tudo.
Um dia, ao ir para o trabalho, Edmundo tem um terrível acidente. Preocupada com a sua ausência, a mulher sai com a filha, ainda pequena, à sua procura. Mas o dia estava frio e tempestuoso e a menina apanha uma pneumonia. Morre dias mais tarde.O mundo de Edmundo entra em colapso. Mas será no lugar mais inesperado de todos que vislumbra o sentido de todas as coisas e compreende o verdadeiro valor do amor, da vida e da amizade.
Haverá um dia em que tu perceberás. Que verás claramente a estrela que agora não vês. Que distinguirás o seu brilho na noite de penumbra. Porque só então, quando todas as outras se apagarem, essa pequenina estrela brilhará no céu.
«Acho que vi cavalos no horizonte», disse o meu pai com olhos de luz, naquele sábado tão longe dos sonhos.
E era um sábado fácil de descrever: eu lia um livro na varanda e o meu pai esperava pelos cavalos. Era assim ultimamente.
O sorriso do meu pai pacificou-se, sossegando pensamentos tristes que me invadiam, quase sempre àquela hora, quando a tarde se despedia e eu ficava a falar com o pôr do Sol sobre os meus silêncios, contando-lhe toda a verdade, todos os sentimentos que me asfixiavam. Dizia-lhe tudo o que sentia, que acreditava que os dias felizes apenas existiam nas lendas.
«Acho que vi cavalos no horizonte», disse o meu pai com olhos de luz, naquele sábado tão longe dos sonhos.
E era um sábado fácil de descrever: eu lia um livro na varanda e o meu pai esperava pelos cavalos. Era assim ultimamente.
O sorriso do meu pai pacificou-se, sossegando pensamentos tristes que me invadiam, quase sempre àquela hora, quando a tarde se despedia e eu ficava a falar com o pôr do Sol sobre os meus silêncios, contando-lhe toda a verdade, todos os sentimentos que me asfixiavam. Dizia-lhe tudo o que sentia, que acreditava que os dias felizes apenas existiam nas lendas.
Rui Conceição Silva nasceu em 1963 em Figueiró dos Vinhos, onde reside. É casado e tem dois filhos. Apesar de ter vivido em Coimbra, Tavira e Lisboa, é na sua terra que se sente completo, convivendo com os afetos e com os rostos de sempre.
Este seu primeiro romance é fruto da necessidade de falar da saudade triste da perda de alguém que se ama, mas também da reconciliação necessária com a vida e com toda a sua beleza.
Este seu primeiro romance é fruto da necessidade de falar da saudade triste da perda de alguém que se ama, mas também da reconciliação necessária com a vida e com toda a sua beleza.
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