Alexandre Dumas, pai
Alexandre Dumas, pai (Villers-Cotterêts, 24 de julho de 1802 — Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancista francês. Seu nome de batismo era
Dumas Davy de la Pailleterie. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie Césette Dumas. Seu pai foi o General Dumas, grande figura militar de sua época.
Antônio Henriques Leal nasceu em Cantanhede, MA, em 24 de Julho de 1828 e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de Setembro de 1885; foi um médico,jornalista e escritor
Raimundo de Farias Brito (São Benedito, 24 de julho de 1862 — Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1917) foi um escritor e filósofo brasileiro, sendo considerado como um dos maiores nomes do pensamento filosófico do país e autor de uma das mais completas obras filosóficas produzidas originalmente no Brasil, em que identificou os planos do conhecimento e do ser, voltando dogmaticamente à metafísica tradicional, de caráter espiritualista.
Alphonsus de Guimaraens, pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães (Ouro Preto, 24 de julho de 1870
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente
mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inadaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina, que é considerada um anjo, ou um ser celestial. Alphonsus de Guimaraens é simultaneamente neo-romântico e simbolista.
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Traduziu também poetas como Stephane Mallarmé Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".
Sua poesia é quase toda voltada para o tema da Morte da Mulher amada.
Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior (terminado em sete sílabas métricas).
Junichiro Tanizaki
Junichiro Tanizaki (24 de Julho, 1886—30 de Julho, 1965) é um dos maiores autores da literatura japonesa moderna e ainda é o mais popular romancista japonês depois de Natsume Soseki. Inicialmente com influências de e Poe, o autor escreve desde cedo. A Tanbiha, escola da qual participou, valorizava a “arte e beleza acima de tudo”, contra o objetivismo da época.
Em 1923, um forte terramoto e consequente destruição da sua casa, forçaram Tanizaki a se mudar para Ashiya, na região de Kyoto e Osaka, fornecendo cenários ao seu romance As irmãs Makioka. O centro dos seus interesses é a preservação da língua e da cultura tradicional do Japão.
Tanizaki faleceu aos 79 anos, em 1965, um ano após ter sido o primeiro autor japonês eleito membro honorário da American Academy and Institute of Arts and Letters. Dentre suas principais obras estão Amor insensato (1924; Companhia das Letras, 2004), Voragem (1928; idem, 2001), Há quem prefira urtigas (1930; idem, 2003), A chave (1956; idem, 2000) e Diário de um velho louco (Estação Liberdade, 2002). É ainda autor do ensaio Elogio da Sombra. Tanizaki também traduziu para o japonês autores ocidentais, como Stendhal e Oscar Wilde.
Guilherme de Almeida
Guilherme de Andrade de Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890 — São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, heraldista, crítico de cinema, poeta, ensaísta
Filho de Estevam de Araújo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade. Foi casado com Belkiss Barroso de Almeida, de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estevam Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina Queirós Aranha de Almeida, c.g. Foi, com seu irmão,Tácito de Almeida (1889 - 1940), importante organizador da Semana de Arte Moderna de 22, tendo criado em 1925 conferência para difusão da poesia moderna, intitulada "Revelação do Brasil pela Poesia Moderna", que foi apresentada em Porto Alegre, Recife e Fortaleza.
Elisa Lispector
Elisa Lispector, nascida Leah Pinkhasovna Lispector, (Savran, 24 de julho de 1911 — Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 1989) foi uma escritora
brasileira.Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. A exemplo da irmã e também escritora Clarice Lispector, algumas de suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e ruptura com o enredo factual, embora de forma menos acentuada.
Prémio Nobel da Literatura 1978
Isaac Bashevis Singer (Leoncin, 21 de novembro de
judeu-americano. Nasceu na Polônia, mas viveu muitos anos nos Estados Unidos, onde escreveu e publicou sua obra.
A obra de Singer ocupa posição destacada na literatura mundial e o escritor, reconhecido pela Academia Sueca com o Nobel de Literatura de 1978, faz parte daquele conjunto relevante de escritores que fizeram da literatura uma forma de representar a vida, o mundo, a sociedade e o ser humano.
Singer, filho e neto de rabinos hassídicos, emigrante para Nova York em 1935, construiu um universo ficcional que remete continuamente à infância e à adolescência vividas na Europa e à atmosfera de intensa religiosidade em que foi educado, donde vêm os elementos predominantes de seu estilo e o estímulo da intenção de rever um “mundo morto”, o das pequenas comunidades judias nas aldeias polonesas (chamavam-se shtetl as povoações ou bairros de cidades com uma população predominantemente judaica). Seus contos, escritos de maneira simples, sem grandes sofisticações - revelando, no entanto, grande capacidade criativa e penetração crítica -, são comparáveis somente aos contos dos grandes nomes da literatura universal, como Guy de Maupassant, Edgar Allan Poe, E. T. A. Hoffmann e Machado de Assis.
Embora no Brasil sua obra seja relativamente pouco conhecida, é muito conhecida e estudada nas universidades norte-americanas e européias, contando com núcleos específicos de pesquisa e crítica literária, da mesma forma que acontece com os grandes nomes da literatura mundial.
Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Inglaterra e Polônia representam, em sequência, os países em que a obra de Bashevis Singer é mais conhecida, possuindo grande número de leitores, com a publicação dos vários títulos do autor. São comuns também estudos biográficos e estudos crítico-literários sobre a sua literatura, além de perspectivas analíticas sobre a importânica de sua obra para a literatura judaica e para a literatura em geral.
No Brasil, recentemente a coletânea de contos The collected stories of Isaac Bashevis Singer, reunião dos melhores contos, feita pelo próprio autor, foi traduzida e publicada. E muitos são os leitores que buscam em sua literatura uma maneira de compreender a tradição judaica.
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