Uma Fortuna Perigosa de Ken Follett (opinião)

Uma Fortuna Perigosa

de Ken Follett; Tradução: João Martins

Edição/reimpressão:2015

Páginas: 568

Editor: Editorial Presença

ISBN: 9789722354974

Dimensões: 148 x 229 x 46 mm

Encadernação: Capa mole

Tipo de Produto: Livro

Classificação Temática:
Livros em Português
Literatura > Romance

Poderão ler as primeiras páginas aqui

Sinopse

Inglaterra, 1866. O verão anuncia-se quente e, numa tarde de maio, um jovem morre afogado numa pedreira inundada de água. O incidente ocorre em Windfield School, uma escola frequentada por rapazes oriundos de classes abastadas, permanece encoberto em mistério conduzindo a uma trágica saga de amor, poder e vingança que envolve sucessivas gerações de uma família de banqueiros.

A história decorre entre a riqueza e a decadência de uma Inglaterra vitoriana, entre a City londrina e colónias distantes. O leitor acompanha a família Pilaster durante o período áureo do império britânico. Ken Follett inspirou-se num caso real de bancarrota ocorrido no século XIX para escrever este romance extraordinário.

Críticas de imprensa

«Um livro fascinante que prende o leitor da primeira à última página... pleno de emoção… grande rigor histórico... suspense permanente.»
Los Angeles Times

«Intrigas políticas e amorosas, assassínios a sangue-frio e crises financeiras… entretenimento genuíno!»
San Francisco Chronicle

«Um livro que deixa o leitor sem fôlego... verdadeiramente cativante.»
The New York Times

Para começar, quero dar os parabéns à Editorial Presença pela belíssima capa com que nos presenteia neste livro. Depois também pela revisão que está impecável.

Ken Follet é possuidor de uma escrita directa, simples, clara, precisa, concisa, fluída, envolvente e carregada de descrições fabulosas que parecem reais.

Uma leitura compulsiva, delirante, intensa, cativante, absorvente e emocionante que me prendeu da primeira à última página e por vezes tirou-me o fôlego, mas já não é de estranhar os livros deste autor fazem-me perder a noção das horas.

Uma história bem estruturada, repleta de suspense, mistérios, segredos, corrupção, mortes, sofrimentos, intrigas, tensão, coragem e amores. Os detalhes, os costumes, os lugares, os cenários, os modelos e os personagens bem descritos, estruturados e desenvolvidos.

A história passa-se nos meados do ano 1866 quando numa escola de classe média e rica ocorre uma tragédia. Um dos alunos é encontrado afogado numa lagoa perto do colégio Windfield School. A partir daqui o mistério que envolve a morte do jovem Peter Middleton e os colegas vai dar origem ao desenrolar dos acontecimentos.

Que segredo estará por detrás da morte deste jovem?

Personagens bem caracterizados estão ligados a este segredo que partilham ao longo dos anos.

Edward e Hugh Pilasters são primos. Os Pilasters são banqueiros, embora poderosos, não faziam parte da fina flor da sociedade inglesa.

Micky Miranda era filho de um americano dono de um rancho na Córdova.

Que viu António Silva (Tonio) ao jurar nunca contar o que testemunhou?

Um livro que nos mostra como um segredo pode arruinar uma família.

Uma família poderosa em guerra na disputa pelo poder de um banco inglês. Os conflitos, as fraudes e as intrigas estão ao longo do enredo.

Enalteço as pesquisas que Ken Follett fez ao longo da história, transportando-nos para a era vitoriana de Inglaterra do século XIX, dando-nos informações sobre as classes sociais e o grande desenvolvimento do sistema bancário e como houve uma grande propagação de pequenos bancos, mas para evitar crises de confiança as pessoas mantinham os depósitos nos grandes bancos.

Um livro perturbador e empolgante de 568 páginas que se lêem num ápice, e se por um lado queria chegar ao fim, por outro já sentia saudades.

Recomendo a leitura deste romance histórico de época que me encantou.

Ken Follett

Ken Follett nasceu a 5 de Junho de 1949, em Cardiff, no País de Gales, e licenciou-se em Filosofia no University College, em Londres. Começou a sua carreira como jornalista no South Wales Echo e, mais tarde, no London Evening News. Trocou a profissão de jornalista pela de editor e continuou a escrever no tempo livre. A sua primeira obra foi publicada em 1978 sob o título Eye of the Needle, um thriller que venceu o Edgar Award e deu origem a um filme. Vive em Londres com a mulher, a deputada Barbara Follett, e os seus dois Labrador retrievers. Tem estado associado a diversas associações para a promoção da literacia e da leitura; é membro da Welsh Academy e Fellow da Royal Society of Arts. Follett é um grande apreciador de Shakespeare e um músico amador.