Edição/reimpressão:2015
Páginas: 536
Editor: Cavalo de Ferro
ISBN: 9789896232078
Dimensões: 150 x 225 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Sinopse
No fim da Quaresma do ano de 775, um ano depois de o exército franco ter
atravessado os Alpes, cercado Ticinum (Pavia) e ocupado o reino longobardo, e
de Carlos Magno ter recebido das próprias mãos do arcebispo de Mediolanum
(Milão) a simbólica coroa de ferro e o título Gratia Dei Rex Francorum et
Longobardum, abrindo-lhe as portas de Roma e do futuro império – um dos maiores
que a Europa conhecerá –, cresce o descontentamento e nascem ideias de revolta
em diversos ducados longobardos recém-subjugados. Contudo, no momento de passar
aos actos, será somente Rodgaud, duque de Friuli, a agarrar em armas contra o
imperador.
A revolta será impiedosamente esmagada e o revoltoso duque e a sua família, alvo de castigo exemplar. Muitos anos depois, será ainda a memória destes funestos acontecimentos e a sua duradoura influência no destino de cada um dos seus protagonistas a assombrar a crónica de Johannes Lupigis, secretário pessoal e biógrafo do imperador.
A revolta será impiedosamente esmagada e o revoltoso duque e a sua família, alvo de castigo exemplar. Muitos anos depois, será ainda a memória destes funestos acontecimentos e a sua duradoura influência no destino de cada um dos seus protagonistas a assombrar a crónica de Johannes Lupigis, secretário pessoal e biógrafo do imperador.
Eyvind Johnson
PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1974
Escritor sueco, Eyvind Johnson nasceu a 29 de julho de 1900 em Svartbjörsbyn, uma localidade da província de Norrbotten, no Norte do país. O pai, obreiro ao serviço da construção do caminho de ferro da Lapónia, contraiu silicose à força de tanto partir pedra, pelo que a mãe o deixou aos cuidados de uns tios, que o criaram.
Abandonando a escola aos treze anos de idade, Eyvind Johnson passou por diversos trabalhos, entre os quais o de lenhador, serrador, lavador de locomotivas, bilheteiro de cinema, projecionista, aprendiz de canalizador e de eletricista. Em 1919 conseguiu quem lhe emprestasse dinheiro e partiu para Estocolmo, onde passou a trabalhar como operário até que, em 1920, uma greve o fez pensar em ganhar a vida como escritor. Ligou-se por algum tempo ao Socialismo e participou na fundação da revista Vår Nutid.
Em 1921 viajou até à Alemanha, passando por Paris e ganhando o seu sustento a laborar em hotelaria e a escrever para os jornais suecos.
Publicou o seu primeiro livro em 1924, uma compilação de contos intitulada De Fyra Främlingarna. Seguiram-seTimans Och Rättfärdigheten (1925), Stad I Mörker (1927) e Stad I Ljus (1928).
Regressando à Suécia em 1930, onde começou a escrever uma série de cariz autobiográfico, composta por cinco volumes, e que conta as andanças de Mårten Topare. Destacam-se entre eles Avsked Till Hamlet (1930), Regn I Gryningen (1933, Chuva na Madrugada) e Nattövning (1938).
Em 1932 publicou Bobinack e entre 1934 e 1937 surgiu um épico em quatro volumes, que se tornou num clássico da literatura sueca, intitulado Roman Om Olof, baseado nas experiências do autor enquanto lenhador.
Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Johnson desempenhou um papel crucial ao serviço da Resistência Norueguesa, coeditando com Willy Brandt a publicação desse organismo, o Et Handslåg. Escreveu nessa altura uma trilogia de nome Krilon (1941-1945), em que condena a neutralidade sueca. Em 1946 procedeu a um balanço da guerra com Strändernas Svall (Regresso a Ítaca).
Eleito membro da Real Academia Sueca em 1957, Eyvind Johnson foi galardoado em 1974 com o célebre Prémio Nobel da Literatura, atribuído por aquela instituição. Faleceu a 25 de agosto de 1976, em Estocolmo.
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