Clodomir Cardoso
Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso (Fortaleza, 29 de dezembro de 1888 — Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1959) foi m advogado, professor, político, contista,
Foi um dos líderes nacionais da Ação Integralista Brasileira e um dos seus mais destacados ideólogos.
Eleito em 8 de março de 1923 para a cadeira 19, na sucessão de Dom Silvério Gomes Pimenta, e recebido em 7 de maio de 1923 pelo acadêmico Alberto Faria.
Osvaldo Orico (Belém, 29 de dezembro de 1900 — Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1981) foi um escritor brasileiro.
Seus pais foram Manoel Félix Orico e Blandina Orico. Osvaldo Orico estudou no Colégio Paes de Carvalho em Belém. Ingressou no jornalismo, sendo repórter no jornal O Estado do Pará, tornando-se redator em 1918. Foi também um dos editores da revista Guajarina, responsável pela eclosão do movimento Modernista no Pará.
Em 1919 foi para o Rio de Janeiro, onde formou-se em direito e ingressou na vida diplomática. Primeiramente dedicou-se ao magistério, sendo professor da Escola Normal no período de 1920 a 1932.
Em 1935 retornou a Belém, sendo Secretário de Educação. Neste mesmo ano, Magalhães Barata elegeu-o deputado federal, pelo PSD, concluiu o seu mandato em 1954. Em 1936 foi secretário-geral do Estado do Pará.
Osvaldo Orico pertenceu à Academia Paraense de Letras (1936-1937), na qual ocupou a cadeira 38, cujo patrono foi Luís Tito Franco de Almeida.
Aos 36 anos, ingressou na Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 10, na sucessão de Laudelino Freire, onde foi recebido pelo acadêmico Claúdio de Souza em 9 de abril de 1938.
Foi sócio correspondente de outras academias como a de Latinidade, em Roma, da Academia Portuguesa de História, da de Ciências de Lisboa. Foi integrante do corpo diplomático brasileiro.
Teve alguns livros traduzidos e deixou vários escritos inéditos.
André Carrazzoni no prefácio de RECEPÇÃO…(1938) diz que Osvaldo Orico foi "trabalhador sem repouso, não sabendo ceder ao insucesso, sem se ensoberbecer das vitórias, rasgou na mata heroicamente a larga clareira do seu destino. Na planície da infância obscura já lhe madrugava o raio de luz do homem predestinado a subir e a vencer a montanha. Não se explica uma vocação, como a do escritor paraense, só pelo conjunto dos imponderáveis mas, sobretudo, pelo milagre da auto-capacidade, pela inflexível disciplina da aspiração, pelo severo exercício de suas aptidões, por uma permanente polícia de si mesmo. Podia ter lágrimas de perdão para todos os companheiros da rota que fraquejaram, segundo uma filosofia de indulgência e de piedade - menos diante dos seus próprios desfalecimentos. Eis a chave de sua vitória. Risonho, compreensivo, amável, este batalhador de ânimo jovial, praticou o ascetismo de sua ascensão".
Jáder Moreira de Carvalho
William Gaddis
William Gaddis (29 de Dezembro de 1922
Seu primeiro romance, The Recognitions, foi publicado em 1955. Uma obra extensa, complexa e alusiva sobre a arte e a condição humana no mundo contemporâneo, foi inicialmente recebido negativamente pela crítica como indulgente e indecente. Apesar da recepção inicial desfavorável, The Recognitions hoje é tido como um dos romances americanos mais importantes do século XX.
Com um hiato de vinte anos, William Gaddis publicou em 1975 seu segundo romance, JR, uma história satírica sobre um menino em idade escolar que constrói um império econômico. JR marca o início do uso de uma técnica em que a história é contada quase que apenas por diálogos, com poucos parágrafos descritivos. Só é possível saber que personagem está falando e em que ambiente está pelas marcas no próprio diálogo, um estilo ousado que funciona graças à competência de William Gaddis em capturar traços da língua falada e usá-los na composição dos personagens. JR ganhou o National Book Award de 1976.
Em 1984, William Gaddis publicou Alguém parado lá fora (Carpenter's Gothic), um romance mais curto sobre, entre outras coisas, um dos grandes temas americanos: a relação entre religião e política. Em 1994, publica a sátira jurídica A Frolic of his Own, em que o protagonista é um artista mal sucedido com uma tendência a querer processar a todos - inclusive a ele próprio. A Frolic of his Own ganhou o National Book Award de 1994.
O último grande trabalho de William Gaddis a ser publicado (em 2002) foi o póstumo Agapé Agape, um monólogo dramáticode um artista ao notar que a morte se aproxima. Além disso a coletânea The Rush for Second Place contém alguns dos ensaios publicados pelo autor.
José Carlos Aragão é um jornalista, ator, dramaturgo, escritor, cartunista e roteirista brasileiro nascido em Governador Valadares, Minas Gerais.
Filipe Homem Fonseca
Filipe Homem Fonseca
Filipe Homem Fonseca nasceu em Lisboa, em 1974. É argumentista, dramaturgo, humorista, músico e realizador. É também membro fundador das Produções Fictícias.
Argumentista, co-autor de Contra Informação,
Bocage, Paraíso Filmes, Sociedade Anónima, Major Alvega e Herman Enciclopédia. Autor do telefilme Só por Acaso e do documentário Curiua-Catu. Autor da peça Azul a Cores e de pequenas peças para Urgências e Urgências 2006. Co-autor da peça A Treta Continua. Autor do fotoon Salvo Erro para O Inimigo Público. Co-criador e co-intérprete do primeiro videopodcast português, O Horror iNominável. Co-fundador da banda de electroclash tribal Cebola Mol.
O poeta René Maria Rilke nasce em Praga em 1875. Começa a escrever desde muito cedo. Aos 20 anos já tinha publicado 2 livros de poesia e editado um pequeno jornal literário. A sua produção literária conta ainda com cerca de 11.000 cartas, que muitas vezes serviram de tubo de ensaio à criação poética. Estuda filosofia, história da arte, literatura em Praga, Munique e Berlim. Empreende longas viagens a Itália e à Rússia na companhia da sua amante a escritora Lou Andreas- -Salomé que foi sua amante, amiga e confidente. Em 1901, casa com Clara Westhoff, uma jovem escultora alemã, com quem vive até ao nascimento da única filha. Rilke acaba por abandonar a família mudando-se para Paris, em 1902, onde se torna secretário do escultor Rodin. Em 1922 foi viver para um antigo castelo na Suíça recuperado por benfeitores. Ao longo da sua vida Rilke não exerceu nenhuma profissão, tendo vivido, sempre, a expensas de amigos e patronos. A Suíça seria o refúgio de onde não mais sairia. Morre em Valmont, vítima de leucemia, em 1926.
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