Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 336
Editor: A Esfera dos Livros
ISBN: 9789896266332
Dimensões: 158 x 233 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Sinopse
«Um
companheiro de Auschwitz pergunta a Primo Levi por que motivo já não se
preocupa com a higiene. Ele responde simplesmente: "Para quê, se daqui a
meia hora estarei de novo a trabalhar com sacos de carvão?" É desse
companheiro que recebe a primeira e talvez principal lição de sobrevivência:
"Lavarmo-nos é reagir, é não deixar que nos reduzam a animais; é lutar
para viver, para poder contar, para testemunhar; é manter a última faculdade do
ser humano: a faculdade de negar o nosso consentimento".»
A capacidade de sobrevivência do ser humano é notável e, por mais terrível que fosse a existência em Auschwitz, todos os dias se lutava para sobreviver apesar de a morte estar ao virar de cada esquina. O campo de concentração de Auschwitz é sinónimo do mal absoluto preconizado pelo nazismo. Foi ali que judeus e ciganos serviram de cobaias às diabólicas experiências médicas, que acima de um milhão de seres humanos foram gaseados e que mais de 200 mil homens, mulheres e crianças morreram de fome, frio e doença, de exaustão e brutalidade, ou simplesmente de solidão e desesperança. No entanto muitos presos resistiam à total desumanização esforçando-se por manter alguma dignidade. Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram actos que atribuíam condição humana a quem parecia ter desistido de viver. Esther Mucznik, autora dos livros Grácia Nasi ePortugueses no Holocausto, dá-nos a conhecer o dia-a-dia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, do insuportável silêncio das crianças massacradas, das mulheres e homens violentados em bárbaras experiências médicas, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Para que ninguém possa alguma vez esquecer.
A capacidade de sobrevivência do ser humano é notável e, por mais terrível que fosse a existência em Auschwitz, todos os dias se lutava para sobreviver apesar de a morte estar ao virar de cada esquina. O campo de concentração de Auschwitz é sinónimo do mal absoluto preconizado pelo nazismo. Foi ali que judeus e ciganos serviram de cobaias às diabólicas experiências médicas, que acima de um milhão de seres humanos foram gaseados e que mais de 200 mil homens, mulheres e crianças morreram de fome, frio e doença, de exaustão e brutalidade, ou simplesmente de solidão e desesperança. No entanto muitos presos resistiam à total desumanização esforçando-se por manter alguma dignidade. Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram actos que atribuíam condição humana a quem parecia ter desistido de viver. Esther Mucznik, autora dos livros Grácia Nasi ePortugueses no Holocausto, dá-nos a conhecer o dia-a-dia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, do insuportável silêncio das crianças massacradas, das mulheres e homens violentados em bárbaras experiências médicas, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Para que ninguém possa alguma vez esquecer.
Poderão ler as primeiras páginas aqui
Sobre o autor
Esther Mucznik
Esther Mucznik, filha de pais polacos, viveu em Israel e em Paris onde estudou, respetivamente, Língua e Cultura Hebraicas e Sociologia na Sorbonne. É membro da direção da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) e sua vice-presidente desde 2000. Foi colunista do jornal Público de 2002 a 2011. Fundadora da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e membro dos seus corpos dirigentes, é ainda redatora da Revista de Estudos Judaicos. Coordenadora da Comissão Instaladora do Museu Judaico e membro da coordenação do Itinerário Europeu do Património Judaico, sendo cofundadora da Associação Universos, Associação para o Diálogo Inter-Religioso e do Fórum Abraâmico de Portugal.
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