Aulo Pérsio Flaco
Aulo Pérsio Flaco (em latim: Aulus Persius Flaccus; Volterra, 4 de dezembrode 34 d.C — Roma, 24 de novembro de 62 d.C.), também conhecido apenas como Pérsio, foi um poeta satírico da Roma Antiga, adepto do estoicismo.
Poeta estóico romano nascido em Volterra, Etrúria, caracterizado por empregar em suas sátiras, um tom moralista mais acentuado que outros poetas clássicos, muito admirado em sua época, e menos apreciado pela crítica moderna. Homem de grande fortuna, viveu em Roma, onde se tornou amigo do poeta Lucano e do filósofo Lúcio Cornuto, sob cuja influência tornou-se estóico. Influenciado pela leitura do décimo livro de Lucílio, dedicou-se então a escrever sátiras. Escreveu um total de seis sátiras, compostas por 650 versos hexâmetros, em forma de diálogos e epístolas, publicadas postumamente por Cornuto. A primeira das suas sátiras criticas tratava das preferências literárias da época e a decadência da ética nacional. As demais eram discussões filosóficas sobre temas freqüentemente tratados por Sêneca, como os pedidos que podem, por direito, ser feitos aos deuses, a necessidade de autoconhecimento para o homem público e a doutrina estóica de liberdade. Morreu ainda muito jovem, em Roma, com apenas 28 anos de idade, e deixou incompleta a obra Satyrae ou Sátiras, escrita em latim.
Rainer Maria Rilke
O poeta René Maria Rilke nasce em Praga(Praga, Império Austro-Húngaro, atual República Tcheca, 4 de dezembro de 1875 — Valmont,Suíça, 29 de dezembro de 1926). Começa a escrever desde muito cedo. Aos 20 anos já tinha publicado 2 livros de poesia e editado um pequeno jornal literário. A sua produção literária conta ainda com cerca de 11.000 cartas, que muitas vezes serviram de tubo de ensaio à criação poética. Estuda filosofia, história da arte, literatura em Praga, Munique e Berlim. Empreende longas viagens a Itália e à Rússia na companhia da sua amante a escritora Lou Andreas- -Salomé que foi sua amante, amiga e confidente. Em 1901, casa com Clara Westhoff, uma jovem escultora alemã, com quem vive até ao nascimento da única filha. Rilke acaba por abandonar a família mudando-se para Paris, em 1902, onde se torna secretário do escultor Rodin. Em 1922 foi viver para um antigo castelo na Suíça recuperado por benfeitores. Ao longo da sua vida Rilke não exerceu nenhuma profissão, tendo vivido, sempre, a expensas de amigos e patronos. A Suíça seria o refúgio de onde não mais sairia. Morre em Valmont, vítima de leucemia, em 1926.
Louis Aragon
Louis Aragon (Louis Andrieux), poeta e romancista francês, nasceu (Paris, 3 de outubro de 1897 — Paris, 4 de dezembro de1982) família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris. Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista Littérature. Aragon estreou como poeta em 1920, com o livro Feu de joie, ao qual seguiram outras publicações, como o romance Anicet ou Le Panorama (1921), a compilação de contos Le libertinage (1924) e a narrativa satírica Le paysan de Paris (1926), entre outras obras. Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que foi o seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética. De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou Le front rouge (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski. Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos. Quando a França foi ocupada pelas tropas nazistas, em 1940, participou da Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF. Entre seus livros publicados nesse período destacam-se Le crève cour (1941) e Les yeux d’Elsa (1942), sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto. Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como Ce soir e Les lettres françaises e publica outros livros importantes, como Elsa (1958) e Le Fou d'Elsa (1963). Entre seus últimos títulos publicados destacam-se os romances La mise à mort (1965) e Blancheou l’oubli (1967). Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.
Maria de Arruda Müller
Maria de Arruda Müller (Cuiabá, 9 de dezembro de 1898 — Cuiabá, 4 de dezembro de 2003) foi uma professora epoetisa brasileira.
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