Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.
Escritor português do século XIX (1799-1854), deixou várias obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários.
Da imensa bibliografia de Almeida Garrett salientam-se "Catão", 1821 (teatro); "Camões", 1825 (poema), "D. Branca", 1826 (poema), "Adozinda", 1828 (poema); "Lírica de João Mínimo", 1829 (poesias); "Da Educação", 1829 (ensaio); "Portugal na Balança da Europa", 1830 (ensaio); "Um Auto de Gil Vicente", 1838 (teatro); "Dona Filipa de Vilhena", 1840 (teatro); "O Alfageme de Santarém", 1842 (teatro); "Frei Luís de Sousa", 1843 (teatro); "Romanceiro", 3 vols. 1843, 1851 (poesias); "Flores sem Fruto", 1845 (poesias); "O Arco de Santana", 2 vols., 1845, 1851 (romance); "Viagens na Minha Terra" 1845-1846 (novela); "Folhas Caídas", 1853 (poesias)
Da imensa bibliografia de Almeida Garrett salientam-se "Catão", 1821 (teatro); "Camões", 1825 (poema), "D. Branca", 1826 (poema), "Adozinda", 1828 (poema); "Lírica de João Mínimo", 1829 (poesias); "Da Educação", 1829 (ensaio); "Portugal na Balança da Europa", 1830 (ensaio); "Um Auto de Gil Vicente", 1838 (teatro); "Dona Filipa de Vilhena", 1840 (teatro); "O Alfageme de Santarém", 1842 (teatro); "Frei Luís de Sousa", 1843 (teatro); "Romanceiro", 3 vols. 1843, 1851 (poesias); "Flores sem Fruto", 1845 (poesias); "O Arco de Santana", 2 vols., 1845, 1851 (romance); "Viagens na Minha Terra" 1845-1846 (novela); "Folhas Caídas", 1853 (poesias)
John Milton
John Milton
(Cheapside, Londres, 9 de dezembro de 1608 — Bunhill, Londres, 8 de novembro de 1674) John Milton nasceu em Londres, no ano de 1608. Cerca de 59 anos mais tarde, totalmente privado de visão, este autor deu a conhecer os dez livros que compõem Paradise Lost. As reacções por parte dos críticos não tardaram; hoje, é inquestionável o estatuto canónico de uma das obras máximas da literatura mundial. Para isso, terá contribuído Harold Bloom que ajudou a compreender Paradise Lost como um texto capaz de guiar o leitor até à verdade e à libertação através de 10565 versos: O que faz com que O Paraíso Perdido seja único é a sua surpreendente mistura de tragédia shakespeariana, épica virgiliana e profecia bíblica. (Harold Bloom, 1994)
Maria de Arruda Müller
Maria de Arruda Müller (Cuiabá, 9 de dezembro de 1898 — Cuiabá, 4 de dezembro de 2003) foi uma professora e poetisa brasileira.
Participou ativamente da história política e cultural de Cuiabá e do estado de Mato Grosso.
Aníbal Machado
Aníbal Monteiro Machado (Sabará, 9 de dezembro de 1894 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1964) foi um escritor, futebolista, professor e homem de teatro brasileiro.
José Rodrigues Miguéis
José Claudino Rodrigues Miguéis (Lisboa, 9 de Dezembro de 1901 -Nova Iorque, 27 de Outubro de 1980) foi um escritor português.
James Dalton Trumbo (Montrose, Colorado, 9 de dezembro de 1905 –Los Angeles, Califórnia, 10 de setembro de 1976) foi um roteirista eromancista estadunidense, e membro do Hollywood Ten, um grupo de profissionais da indústria cinematográfica que se recusou a testemunhar perante uma comissão parlamentar de inquérito montada em 1947 pelaCâmara dos Representantes dos Estados Unidos para averiguar a suposta infiltração de comunistas na indústria de cinema.
"Aproxima-te do momente de te libertares dos sovrimentos da carne. Ouves-me bem para que possas escolher o caminho mais fácil. Os teus pés esfriam. A tua vida esvai-se. Compõe os teus pensamentos, pois nada há a temer. A vida abandona os teus membros e a tua visão torna-se indistinta. O frio vem subindo por ti, seguindo a vida que te foge. Compõe os teus pensamentos, pois nada há a temer na libertação da vida para uma realidade maior. As sombras da noite eterna começam a toldar a tua vista e a tua respiração dificilmente passa pela tua garganta. Aproxima-se o momento para a libertação do teu espírito para que este goze dos prazeres da vida eterna. Compõe os teus pensamentos, a hora da tua libertação aproxima-se". (Uma arma para Johnny)
António Pedro da Costa (Cidade da Praia, 9 de Dezembro de 1909 — Caminha, Moledo, 17 de Agosto de 1966) foi umencenador, escritor e artista plástico português
Poeta, dramaturgo e artista plástico português (1909-1966) nascido em Cabo Verde, António Pedro da Costa pertenceu ao Grupo Surrealista de Londres em 1944-1945, altura em que trabalhou na BBC. Em 1947 integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Os seus primeiros livros de poesia intitulam-se Os Meus 7 Pecados Capitais (1926) e Máquina de Vidro (1931). Em 1935 surgem os 15 Poèmes au Hasard. É ainda autor da ficção Apenas uma Narrativa (1942), obra que marca os alvores do Surrealismo português.
António Lopes Ferreira, também conhecido pelo pseudónimo Ventura do Paço (Vila do Conde, 9 de Dezembro de 1919 — Vila do Conde, 22 de Setembro de 2000), foi um escritor, poeta e empresário português.
Se formou em literatura no aulas preparatórias literárias (Classes préparatoires littéraires) e no Sorbonne.
Em 2005, é, com outras figuras conhecidas, Alain Decaux, Frédéric Beigbeder e Richard Millet, um competidor de Feira do Livro de Beirut.
Desde 2007, é miembro de Grande Familia Mundial do Libano
Clarice Lispector
Clarice Lispector nasceu a 10 de dezembro de 1920 na Ucrânia, então em vias de integração na URSS. Os pais eram judeus e o seu nome de baptismo Chaya Lispector.
A família fora vítima dos pogroms, particularmente intensos a partir de dezembro de 1918. Foi para fugir à devastação da guerra civil que os Lispectors emigraram para o Brasil em 1922, fixando-se primeiro em Maceió e depois no Recife.
Clarice, nome adoptado no Brasil, demonstrou um precoce interesse pelas palavras. Dava nomes aos azulejos, às canetas e lápis e inventava jogos de frases para a mãe, paralisada pela doença.
No Recife, Clarice ajudava a família dando explicações de Português e Matemática, roubava rosas e rodeava-se de gatos.
Desde o início, o seu estilo de escrita foi marcado por uma linguagem intimista e uma sintaxe excêntrica. Nos contos que enviava para o Diário de Pernambuco nunca iniciava as histórias por «Era uma vez...».
Foi nessa época que Clarice leu alguns dos autores qua a iriam influenciar, como Machado de Assis e Monteiro Lobato. O Lobo das Estepes, de Hermann Hesse, e Crime e Castigo, de Dostoievski, emocionaram-na.
Em 1933 decidiu ser escritora. «Quando conscientemente, aos treze anos de idade, tomei posse da vontade de escrever - eu escrevia quando era criança, mas não tomara poss de um destino - quando tomei posse da vontade de escrever, vi-me de repente num vácuo.»
A mãe de Clarice faleceu em 1930. Cinco anos depois, a família, em dificuldades económicas, deslocou-se para o Rio de Janeiro.
Depois de ter frequentado uma escola de bairro, Clarice foi admitida na Faculdade de Direito. Era então uma rapariga de cabelos claros, com uma pronúncia estranha e uma insólita beleza.
O pai, Pedro Lispector, faleceu em 1940, de uma banal operação à vesícula. Pouco depois, Clarice iniciou a sua actividade como jornalista na Agência Nacional, onde conheceu o escritor Lúcio Cardoso, por quem se apaixonou e a quem tentou em vão "salvar" da homossexualidade.
Em março de 1942, sob a influência das leituras de Espinosa, Clarice começou a escrever Perto do Coração Selvagem. O livro, publicado em 1943, agitou a literatura brasileira, marcada pelo realismo de Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado.
É então que Clarice Lispector decide casar com um colega de faculdade, Maury Gurgel Valente. Como este seguia a sua carreira diplomática, Clarice deixa o Rio por duas décadas. Separa-se das duas irmãs, afasta-se dos escritores seus amigos e dos leitores. Conhece a monotonia da vida diplomática, primeiro em Nápoles, depois em Berna e Washington.
Clarice teve dois filhos nesse período de afastamento do Brasil. Foi para eles que escreveu livros como A Vída Íntima de Laura e A Mulher Que Matou os Peixes.
Em 1959, separa-se de Maury para poder regressar ao Rio. Continua «luminosa e inacessível» e conhece dificuldades financeiras, apesar de se ter tornado, depois de Laços de Família (1960), A Maçã no Escuro(1961) e A Paixão Segundo G. H. (1964), uma escritora de culto.
A fama chega-lhe através das crónicas do Jornal do Brasil. Mas esse é também um tempo de tragédia. Sofre graves queimaduras num incêndio do seu apartamento e a esquizofrenia do filho mais velho agrava-se.
«Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida», diz em Um Sopro de Vida, a sua última obra.
Dá a sua última entrevista para a televisão em fevereiro de 1977, já gravemente doente. Morre em 9 de dezembro desse ano na sua cidade, o Rio de Janeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário