Fiódor Dostoiévski
Fiódor Mikhailovich Dostoiévski (em russo Фёдор Миха́йлович Достое́вский, AFI [ˈfʲodər mʲɪˈxajləvʲɪtɕ dəstɐˈjɛfskʲɪj]; Moscovo, 30 de Outubro(c. juliano) / 11 de Novembro de 1821 — São Petersburgo, 28 de Janeiro (c. juliano) / 9 de Fevereiro de 1881) – ocasionalmente grafado comoDostoievsky – foi um escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por Notas do Subterrâneo, descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita."
A obra dostoievskiana explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio: seus escritos são chamados por isso de "romances de ideias", pela retratação filosófica e atemporal dessas situações. O modernismo literário e várias escolas da teologia e psicologia foram influenciadas por suas ideias.
Dostoiévski logrou atingir certo sucesso com seu primeiro romance, Gente Pobre, que foi imediatamente muito elogiado pelo poeta Nikolai Nekrássov e por um dos mais importantes críticos da primeira metade do século XIX,Vissarion Belínski. Porém, o escritor não conseguiu repetir o sucesso até o retorno à Sibéria, quando escreveu o semibiográfico Recordações da Casa dos Mortos, sobre a prisão que sofrera. Posteriormente sua fama aumentaria, principalmente graças a Crime e Castigo.
Seu último romance, Os Irmãos Karamazov, foi considerado por Sigmund Freud como o melhor romance já escrito. Perigoso, segundo Stálin, até 1953 o currículo soviético para estudos universitários sobre o escritor o classificava como "expressão da ideologia reacionária burguesa individualista". Segundo ele mesmo, seu mal era uma doença chamada consciência. A obra de Dostoiévski exerce uma grande influência no romance moderno, legando a ele um estilo caótico, desordenado e que apresenta uma realidade alucinada.
Natsume Soseki (夏目 漱石 Natsume Sōseki, era o pseudônimo de Natsume Kinnosuke (夏目金之助 Natsume Kin'nosuke) (9 de fevereiro de 1867 - 9 de dezembro de 1916); escritor e filósofo japonês da era Meiji.
Natsume nasceu numa família de samurais em Edo, atual Tóquio, Japão. Aos dois anos foi entregue pelos pais aos cuidados de outra família, retornando à casa paterna aos nove. Perdeu a mãe aos catorze. Estudioso da literatura tradicional chinesa desde a infância, ingressa na Universidade Imperial (atual Universidade de Tóquio) aos 23 anos para cursar literatura inglesa. Começa, antes mesmo de se formar, a lecionar inglês na Escola Especializada de Tóquio (hoje, Universidade Waseda) e passa a assinar seus escritos com o nome "Soseki" - que, em chinês, significa "incômodo". Crises nervosas o fazem abandonar Tóquio e o prestigioso cargo que possuía. Estabelece-se em Ehime (Shikoku), numa escola secundária. Em 1900, viaja à Inglaterra como bolsista do Ministério da Educação para estudar literatura e ensino da língua inglesa.
Em crise depressiva, regressa ao Japão em 1903, retomando o magistério. Estréia com Wagahai wa neko de aru [Eu sou um gato, São Paulo: Estação Liberdade, 2008] em 1905, obtendo notável recepção de crítica e público. Abandona o ensino dois anos depois, dedicando-se à literatura e tornando-se colaborador exclusivo do diário Asahi Shimbun. Em 1910 é acometido pela primeira crise de úlcera, esta seria uma das complicações que o levariam à morte em 09 de dezembro de 1916, na capital japonesa.
Autor de 14 romances, entre os quais se destacam Botchan (1906), Sanshiro [Sanshiro, São Paulo: Estação Liberdade, 2013] (1908), Sorekara [E depois, São Paulo: Estação Liberdade, 2011] (1909), Mon [Portão] (1910), Kokoro [Coração, São Paulo: Globo, 2008] (1914), e Michikusa [O capim ao lado do caminho] (1915).
Carolina Nabuco
Maria Carolina Nabuco de Araújo (Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1890 — Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1981), ou simplesmente Carolina Nabuco, foi uma escritora e
Prémio Nobel da Literatura 2003
Recebeu o Nobel de Literatura de 2003, sendo o quarto escritor africanoa receber esta honraria e o segundo no seu país (depois de Nadine Gordimer, em 1991).
Alice Walker
Alice Malsenior Walker (Condado de Putnam Geórgia), 9 de fevereiro de 1944) é umaescritora estado-unidense e ativista feminista.
Filha de agricultores, ela perdeu a visão de um dos olhos aos 8 anos de idade, num acidente. Graças à sua dedicação, Alice Walker conseguiu sucessivas bolsas de estudos, graduando-se em artes pelo Sarah Lawrence College, em 1965. Walker iniciou sua carreira de escritora com Once, um volume de poesias, e alcançou fama mundial com A Cor Púrpura.
O romance A Cor Púrpura foi premiado com o Prémio Pulitzer, e deu origem a um filmedirigido por Steven Spielberg, com a atriz Whoopi Goldberg no papel principal. Na obra, a personagem escreve cartas a Deus e à irmã desaparecida. Walker mostra representações de uma mulher negra sulista quase analfabeta, que vive em uma realidade dura de pobreza, opressão e desamor.
A autora escreveu também o livro De amor de desespero, uma obra composta pelas vozes de várias mulheres negras do sul dos Estados Unidos. O livro é uma coletânea de vários contos, nos quais conhecemos mulheres diferentes com seustemores, desafios e sonhos. No Brasil, o livro foi lançado pela editora Rocco.
Walker sempre foi uma ativista pelos direitos dos negros e das mulheres, destacando-se na luta contra o apartheid e contra a mutilação genital feminina em países africanos.
Em 1984, fundou sua própria editora, a Wild Trees Press.
Na década de 1990, manteve um relacionamento amoroso com Tracy Chapman.
Condessa de Ségur
Sophie Feodorovna Rostopchine, a Condessa de Ségur (São Petersburgo, 1 de agosto de 1799 — Paris, 9 de fevereiro de 1874) foi uma escritora russa, largamente conhecida no século XIX, como autora de obras-primas de literatura infantil.
Prémio Nobel da Literatura 1955
Halldór Kiljan Laxness (nome inicial Halldór Guðjónsson) (Reykjavík, 23 de Abril de 1902 — 8 de Fevereiro de 1998) foi um escritor islandês.
Nasceu em Reykjavík, filho de Sigríður Halldórsdóttir (nascida em 1872) e Guðjón Helgason (nascido em 1870). Viveu em Reykjavík até sua juventude, e mudou-se para Laxnes (Mosfellssveit) em 1905. Quarenta anos mais tarde mudou-se para Gljúfrasteinn, Mosfellssveit.
Com 14 anos escreveu o primeiro artigo, publicado no jornal Morgunblaðið, que assinou com a sigla H.G.. Não muito mais tarde publicou, com o seu nome, um artigo sobre um velho relógio no referido jornal. Durante sua carreira escreveu 51 romances, poesia, artigos de jornal, livros de viagens, peças de teatro, contos e outras obras.
Em 1923, Laxness converteu-se ao catolicismo, experiência que o autor relata na obra "O grande tecelão da Caxemira (1927)". Contudo abandonou essa religião (tornou-se ateu) e aderiu ao comunismo (O livro do povo 1929 ePoemas 1930).
Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1955.
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