PEDRO RODRIGUES
“Eu hei-de amar uma puta” é uma espécie de ensaio sobre a solidão. É uma história de amor e de perda, um romance sádico e retorcido carregado de obstáculos. É a história de um Pedro e de uma Alice que, como tantos outros Pedros e tantas outras Alices, teimam em ser atropelados pelos efeitos adversos da vida. Não é um livro de culto, nem uma obra de arte, não é sequer um livro extraordinário, mas é o livro, ou melhor: são as palavras que ficaram mudas nas gavetas durante a adolescência do autor. É, talvez, uma tentativa falhada de responder à eterna questão que o atormenta desde a morte da sua avó: “quando perdes o que há para perder, o que te faz continuar?”.
Ou talvez não seja nada disso. Talvez seja apenas um desabafo.
Ou talvez não seja nada disso. Talvez seja apenas um desabafo.
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