sexta-feira, 20 de maio de 2016

Editorial Presença | A Confissão do Navegador de Duarte Nuno Braga (opinião)

A Confissão do Navegador

 
Edição/reimpressão:2016
Páginas: 256
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722358248
Dimensões: 150 x 230 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: 
Livros em Português
Literatura > Romance


Sinopse

Corre o ano de 1493. D. João II convida o navegador Duarte Pacheco Pereira a conhecer Cristóvão Colombo. Joga-se o destino de Portugal e do próprio Duarte Pacheco Pereira, incumbido de uma missão secreta que o leva aos confins do Atlântico. Neste empolgante romance histórico desvenda-se a figura pouco conhecida do navegador descrito por Camões como o «Aquiles lusitano». Do perigo dos mares ao calor da Índia e da batalha, somos levados para uma época envolta em segredos, conspirações e relações proibidas. A ambição de um reino muda a vida de um homem dividido numa busca espiritual entre a lealdade e o amor.


Comecei a leitura deste livro com curiosidade, interesse e pesquisas na internet acerca do desconhecido navegador Duarte Pacheco Pereira, porque não tinha conhecimento do mesmo.
Como sou apaixonada pela História de Portugal em grande parte pelos descobrimentos, fiquei rendida e conquistada logo às primeiras páginas com a história deste corajoso, audaz, aventureiro, destemido e fiel navegador.

Duarte Pacheco Pereira  é incumbido por parte do Rei D. João II de uma missão perigosa e secreta. Missão essa que deveria ter ao seu dispor várias naus e centenas de homens,  mas Duarte vê-se reduzido a uma nau e 50 homens para tripulação. Homem de fé e disposto a dar vida pela Pátria, o capitão não teve como negar tal responsabilidade.
O capitão faz-se acompanhar por Nassim “guardião”, rapaz que Duarte auxiliara na sua passagem pela Guiné. Para o jovem, Duarte era conforto e segurança.

O amor proibido entre Duarte e Antónia também fazem parte desta narrativa com que o autor nos presenteia.
Conseguirá o amor entre os protagonistas vencer as barreiras e obstáculos?
A descoberta de um monte a que chamou Pascoal, uma ilha muitas vezes maior que o nosso Portugal.
Seria essa terra firme o "Brasil"?

Fui conquistada pela força, coragem e determinação do protagonista.
O livro aborda o lado humano, a fé, a religião, a ciência e a história.
A escrita é clara, simples, directa, fascinante e detalhada.
A leitura é rápida, cativante e sentida e levou-me a navegar por mares nunca antes navegados, por sítios desconhecidos e a conhecer a vida de um homem que a ambição de um reino mudou. Homem este que busca valores, perfeição, dignidade, fidelidade e amor.

O autor navega nas palavras como o navegador navega a bordo da nau Espirito Santo com destino ao desconhecido. 
Este romance contribuiu para me dar a conhecer e a recordar pormenores históricos, e passar agradáveis momentos com a sua leitura.

Sendo o primeiro romance histórico do autor, dou-lhe os meus parabéns pela forma da escrita, da imaginação, ficção e pelo trabalho excelente  de pesquisas.

À Editorial Presença também dou os parabéns pela fantástica e apelativa capa, e obrigada por me ter proporcionado esta agradável leitura.


Duarte Nuno Braga
Nacionalidade: Portugal

Biografia: Duarte Nuno Braga nasceu em 1975 e é natural de Lisboa. O prémio literário que recebeu aos 14 anos incentivou-o a continuar a escrever.

Licenciado em Engenharia Eletrotécnica, fez carreira na área das tecnologias. É autor do blogueduartenunobraga.com, onde se entrega à escrita, ao contacto com outros autores e sobretudo à partilha com os leitores.

Dedica-se à formação em escrita criativa. A Confissão do Navegador é o seu primeiro romance histórico.

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