de Filipe Verde
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 208
Editor: A Esfera dos Livros
ISBN: 9789896266639
Dimensões: 160 x 235 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Pré-lançamento - envio a partir de 06-03-2015
Sinopse
A 28 de
Setembro de 1974, ainda o povo celebrava a liberdade conquistada na revolução
de Abril, um golpe militar apoiado por Moscovo, e consentido por Washington,
coloca os comunistas no poder em Portugal. A propriedade privada é abolida, uma
base militar soviética é construída em Sines e uma nova polícia política
prende, tortura e condena ao esquecimento todos os opositores do regime. Ano
após ano, cerimónias grandiosas em Lisboa e no Porto celebram com paradas
militares e bandeiras vermelhas os sucessivos aniversários da revolução
comunista. O País mergulha num longo período de trevas que resistirá à queda do
Muro de Berlim e ao colapso da URSS.
No recanto mais Ocidental da Europa, completamente isolado do exterior e com fronteiras vigiadas, subsiste um dos últimos bastiões do comunismo no mundo. É neste ambiente opressivo que se confrontam as personalidades de dois antigos amantes. Francisco, um escritor dissidente, e Maria, uma cada vez mais importante figura da nomenclatura. Francisco paga um preço demasiado alto por afrontar o regime com um livro perigoso para o poder, Maria age à luz da fé inabalável, urgente e implacável de tudo destruir para fazer nascer um mundo novo. Retratando um país fictício, mas que há quatro décadas esteve perto de despontar em Portugal, este é um romance inquietante pela sua proximidade - e porque nele se projetam alguns dos maiores receios das sociedades modernas, como o triunfo dos radicalismos e a privação das liberdades individuais.
No recanto mais Ocidental da Europa, completamente isolado do exterior e com fronteiras vigiadas, subsiste um dos últimos bastiões do comunismo no mundo. É neste ambiente opressivo que se confrontam as personalidades de dois antigos amantes. Francisco, um escritor dissidente, e Maria, uma cada vez mais importante figura da nomenclatura. Francisco paga um preço demasiado alto por afrontar o regime com um livro perigoso para o poder, Maria age à luz da fé inabalável, urgente e implacável de tudo destruir para fazer nascer um mundo novo. Retratando um país fictício, mas que há quatro décadas esteve perto de despontar em Portugal, este é um romance inquietante pela sua proximidade - e porque nele se projetam alguns dos maiores receios das sociedades modernas, como o triunfo dos radicalismos e a privação das liberdades individuais.
Sobre o autor
Filipe
Verde
É Professor no Departamento de Antropologia do ISCTE e investigador do CRIA-CEAS. A sua pesquisa mais recente centrou-se num contexto clássico da etnografia ameríndia, os Bororo (Brasil), e na teoria e epistemologia da Antropologia.
Sem comentários:
Enviar um comentário