domingo, 1 de fevereiro de 2015

Efemérides 1 de fevereiro

Hugo von Hofmannsthal

Hugo Laurenz August Hofmann, Edler von Hofmannsthal 
(Viena1 de fevereiro de1874 — Rodaun, perto de Viena, 15 de julho de 1929), foi um escritor e dramaturgoaustríaco e um dos instituidores do Festival de Salzburgo. Hofmannsthal alcançou prestígio internacional graças a sua colaboração com o 
compositor e maestro alemãoRichard Strauss e foi um dos mais importantes representantes do movimento Fin de Siècle da língua alemã.








Yevgeny Ivanovich Zamyatin (Евге́ний Ива́нович Замя́тин por vezes traduzido para português 
como Eugene Zamyatin ou Eugene Zamiatine) (Lebedian1 de fevereiro de 1884 - 10 de março de 
1937) foi um escritor russo, famoso pelo seu romance 
Nós, a história de um futuro distópico que influenciou os romances Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley1984, de George Orwell e Anthem, de Ayn Rand.
Zamyatin também escreveu vários contos, na forma de contos de fadas, que constituíram uma crítica satírica do regime comunista russo. Um exemplo é uma história na qual o presidente de câmara decide que para fazer toda a gente feliz terá de fazer toda a gente igual. Começa por forçar toda a gente, ele próprio incluído, a viver num grande quartel, depois a rapar os cabelos para ser iguais aos calvos, e finalmente a tornar-se mentalmente deficientes para igualizar os níveis de inteligência com os deficientes mentais.
O pai de Zamyatin era um sacerdote ortodoxo russo e professor e a mãe era música. Ele estudou engenharia naval em São Petersburgo de 1902 a 1908, período em que aderiu aos bolcheviques. Foi preso durante a revolução russa de 1905 e exilado, mas regressou a São Petersburgo onde viveu clandestinamente até partir para a Finlândia em 1906 para concluir os estudos.
Depois de concluir o curso e se tornar engenheiro naval, Zamyatin começou a escrever ficção como passatempo. Foi preso e exilado pela segunda vez em 1911, mas foi amnistiado em 1913. Em 1916 foi para Inglaterra supervisionar a construção de quebra-gelos nos estaleiros de Newcastle-upon-Tyne e escreveu mais tarde The Islanders, satirizando o modo de vida inglês.
Ao regressar à Rússia, Zamyatin escreveu Ujezdnoje (Coisas de Província) em 1913, que satiriza a vida numa pequena cidade russa e lhe trouxe alguma fama. No ano seguinte, foi julgado por maltratar os militares na sua história Na Kulichkakh. Continuou a contribuir para vários jornais socialistas. Depois da revolução russa, editou várias revistas, deu palestras sobre a escrita e editou traduções russas de trabalhos de Jack LondonO HenryH. G. Wells e outros.
Zamyatin apoiou a Revolução de Outubro, mas tornou-se crítico da censura praticada pelos bolcheviques. Os seus trabalhos foram-se tornando cada vez mais críticos do regime e cada vez mais suprimidos à medida que a década de 1920 ia avançando. Por fim, os seus trabalhos foram banidos e ele foi proibido de publicar, em especial depois da publicação deNós num jornal de emigrados russos, em 1927.
Acabou por obter a autorização de Estaline para abandonar a Rússia em 1931, depois de Gorki ter intercedido por ele, e instalou-se em Paris com a sua mulher, onde morreu na pobreza em 1937.

Langston Hughes (1 de fevereiro de 1902, em JoplinMissouri — 22 de maio de 1967, em New York) foi um poetanovelistadramaturgocontista e colunista 
estadunidense. Hughes foi um dos expoentes do movimento cultural afro-americano dos anos 1920 chamado Renascença do Harlem.









Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg CabotPatricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido em Nova Iorque.

Mary Shelley

Mary Wollstonecraft Shelley (Londres30 de agosto de 
1797— Londres, 1 de fevereiro de 1851), mais conhecida por Mary Shelley foi uma escritora britânica, filha do 
filósofo William Godwin e da pedagoga e escritora Mary Wollstonecraft. Casou-se com o poeta Percy Bysshe Shelley em 1816, depois do suicídio de sua primeira esposa.
Mary Shelley foi autora de contos, dramaturga, ensaísta, biógrafa e escritora de literatura de viagens, mais conhecida por sua novela gótica Frankenstein: ou O Moderno Prometeu (1818). Ela também editou e promoveu os trabalhos de seu marido, o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley.
A mãe de Mary morreu quando ela tinha 10 dias de nascida; ela e sua meia-irmã, Fanny Imlay, foram criadas por seu pai. Quando Mary tinha quatro anos, Godwin casou-se com uma vizinha, Mary Jane Clairmont. Godwin deu à sua filha uma rica e informal educação, encorajando-a a aderir às suas teorias políticas liberais. Em 1814, Mary Godwin iniciou um relacionamento amoroso com um dos seguidores políticos de seu pai, o casado Percy Bysshe Shelley. Junto com a irmã adotiva de Mary, Claire Clairmont, eles partem para a França e viajam pela Europa; uma vez retornando a Inglaterra, Mary fica grávida de Percy. Durante os próximos dois anos, ela e Percy enfrentam o ostracismo, dívidas e a morte da filha prematura. Eles se casaram em 1816 após o suicídio da primeira mulher de Percy Shelley, Harriet. Em 1816, o famoso casal passou o verão com Lord Byron, John William Polidori, e Claire Clairmont próximos deGenebraSuíça, onde Mary concebe a idéia de sua novela Frankenstein. Os Shelleys deixam a Grã-Bretanha em 1818 e vão para a Itália, onde o segundo e o terceiro filhos morrem antes do nascimento de seu último e único sobrevivente filho, Percy Florence. Em 1822, seu marido afogou-se quando seu barco afundou durante uma tempestade na Baía de La Spezia. Um ano depois, Mary Shelley retornou a Inglaterra, devotando-se, desde então à educação de seu filho e à carreira como autora profissional. A última década de sua vida foi marcada pela doença, provavelmente causada pelo tumor cerebral que a iria matar aos 53 anos de idade. Até os anos 70, Mary Shelley era conhecida principalmente por seus esforços em publicar os trabalhos de Percy Shelley e pela novela Frankenstein, que permanece sendo lida mundialmente e tendo inspirado muitas peças de teatro e adaptações para o cinema. O currículo escolar recente rendeu uma visão mais compreensiva das realizações de Mary Shelley. Estudantes demonstraram mais interesse em sua carreira literária, particularmente suas novelas, que incluem novelas históricas Valperga (1823) e The Fortunes of Perkin Warbeck (1830), a novela apocalíptica The Last Man (1826), e suas últimas duas novelas, Lodore (1835) e Falkner (1837). Estudos de seus últimos trabalhos conhecidos como o livro de viagem Rambles in Germany and Italy (1844) e os artigos biográficos de Dionysius Lardner'sCabinet Cyclopaedia(1829–46) serviram de base e visualização de que Mary Shelley permaneceu uma política radical por toda a vida. O trabalho de Mary Shelley frequentemente discute que essa cooperação e simpatia, particularmente praticada pelas mulheres na família, eram maneiras de se reformar a sociedade civil. Essa visão foi um desafio direto ao caráter romântico individualista promovido por Percy Shelley e as teorias políticas iluministas articuladas por seu pai, William Godwin.

Wisława Szymborska

Wisława Szymborska (Kórnik2 de Julho de 1923 — 
Poetisa, crítica literária e tradutora, viveu em Cracóvia, onde se formou em Filologia Polaca e Sociologia pela Universidade Jaguellonica. A sua extensa obra, traduzida em 36 línguas, foi caracterizada pela Academia de Estocolmo como «uma poesia que, com precisão irónica, permite que o contexto histórico e biológico se manifeste em fragmentos da realidade humana», tendo sido a poetisa definida, como «o Mozart da poesia»




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