segunda-feira, 20 de novembro de 2017

(OPINIÃO) A Mulher do Juiz de Ann O'Loughlin, Quinta Essência

A Mulher do Juiz 
Ann O'Loughlin
Edição/reimpressão: 2017
Páginas: 304
Editor: Quinta Essência
ISBN: 9789897417900
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 235 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português
Literatura > Romance 









Sinopse
Recém-chegada a Dublin após a morte do pai, um juiz duro e distante que nunca a acarinhou, Emma tem agora pela frente a tarefa de organizar os seus pertences e encerrar esse capítulo da sua vida. Está longe de imaginar que, entre livros e documentos poeirentos, vai encontrar o diário de Grace, a mãe que nunca conheceu.

Ávida por informações sobre a mulher cuja ausência a marcou desde a infância, Emma vai juntando as peças da sua vida secreta: um amor proibido com um médico indiano; um terrível escândalo, abafado com a conivência de uma tia-avó; diversas vidas destroçadas por uma simples assinatura num papel…

A pouco e pouco, a jovem descobre uma história que abarca várias décadas e continentes, desenterra segredos e - com alguma sorte - poderá ainda alterar o rumo da sua própria vida.







Uma linda e triste história de amor eterno entre Grace e Vikram!

Grace era uma linda mulher, que foi obrigada pela sua maléfica tia Violet a casar com o proeminente juiz Martin Moran para pagar as suas despesas. 
Mas o amor acontece e Grace vai-se apaixonar pelo médico indiano Vikram Fernandes de quem vai ter uma filha. Filha essa que nunca vai conhecer, pois é-lhe comunicado que tinha morrido à nascença.
Grace como dizem as expressões: "comeu o pão que o diabo amassou", "passou as passinhas do Algarve"... e tem que percorrer um longo caminho para casa. Mas será que algum dia ela conseguirá sair do sanatório (hospital psiquiátrico) onde foi colocada após o nascimento da filha?
Através de mentiras, manipulações e chantagem emocional, a tia Violet vai mudar a vida de Grace, Vikram e Martim.

Emma regressa à Irlanda após a morte de seu pai o juiz Martin Moran e vai ter que abrir caixas guardadas há 30 anos pela mãe. 
Desejosa de mais informações sobre a mãe, aquela mulher que nunca conheceu e lhe disseram que morreu quando ela nasceu, vai ser invadida por um turbilhão de pensamentos, sentimentos contraditórios e emoções após abertura das mesmas.
Que segredos guardarão aquelas caixas? 

Gostei da maneira como a autora apresenta a narrativa através de uma estrutura que separa a história por décadas e continentes e a maneira como nos transporta entre elas. Como a autora retrata as diferenças e a homofobia da época. 

Um enredo surpreendente e fascinante de leitura fácil e cativante.
Uma escrita concisa, pontuada, simples, directa, realista e envolvente.
Um livro que se lê num ápice e nos prende da primeira à última página.

Sentimentos, emoções, lágrimas e pulsações se apoderaram de mim na parte final da história
Mas como todas as histórias tem um "E viveram felizes para sempre", esta obriga-nos à leitura do livro para testemunharmos a realidade. Mas será que Emma vai descobrir a sua verdadeira identidade?

Ninguém ficará indiferente à narrativa carregada de paixão, ternura, sobrevivência, sofrimento, emoções, mentiras, chantagens, drama e segredos.
Um amor que resiste ao tempo e a todas as adversidades.

Recomendo vivamente a leitura que adorei ♥♥



Jornalista de renome há quase trinta anos, a irlandesa Ann O’Loughlin cobriu todos os grandes acontecimentos jornalísticos das últimas décadas.
Grande parte da sua carreira foi passada em jornais independentes, mas atualmente trabalha no Irish Examiner como jornalista sénior.
A Mulher do Juiz está nomeado para os prémios RoNA (Romantic Novelists' Association Awards) de 2017, na categoria de romance épico.
A escritora vive em Dublin com o marido e os filhos.




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