Graciliano Ramos
Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo,
em 27 de outubro de 1892. Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe
média do sertão nordestino, viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro,
como Buíque (PE), Viçosa e Maceió (AL).
Terminando o segundo grau em Maceió,
seguiu para o Rio de Janeiro,
onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Representante do romance do
Nordeste.
Mauricio de Sousa
Mauricio de Sousa, (Santa
Isabel, 27
de outubro de 1935) é um cartunista e empresário brasileiro.
Um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma
da Mônica" e membro da Academia
Paulista de Letras.filho de Antônio Mauricio de Sousa e de
Petronilha Araújo de Sousa. Mauricio de Sousa começou a desenhar cartazes e ilustrações para
rádios e jornais de Mogi das Cruzes, onde viveu. Procurou
emprego emSão Paulo, como desenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórterpolicial na Folha da Manhã. Passou
cinco anos escrevendo esse tipo dereportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores.
Mauricio de Sousa começou a desenhar histórias em
quadrinhos em 18 de julho de 1959, quando uma história do Bidu, sua primeira personagem foi aprovada pelo jornal. As tiras em quadrinhos com
o cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem ao famoso menino de cabelos
espetados Cebolinha.
Dylan Marlais Thomas nasce a 27 de
outubro de 1914, em Swansea, País de Gales, filho de um professor de inglês.
Apesar de ter colaborado ativamente na revista da sua escola, Dylan Thomas não foi um bom aluno, por ser demasiado preguiçoso nas disciplinas que não lhe interessavam. Assim, abandona a escola com 16 anos, para ir trabalhar como jornalista no "South Wales Evening Post".
Muda-se para Londres em 1936, cidade onde vive cerca de dez anos. Em 1937, casa com a irlandesa Caitlin Macnamara, de quem tem três filhos.
Após a publicação do seu primeiro livro, "18 Poems", em 1934, Dylan Thomas torna-se conhecido no círculo literário. Contudo, não tem uma vida fácil, pois os seus recursos são poucos e tem uma família para sustentar. Tenta, assim, ganhar dinheiro vendendo argumentos e guiões de filmes, mas nem a BBC paga o suficiente para o sustento da família Thomas. Endividado junto de amigos ricos, Dylan Thomas entrega-se à bebida. Em 1949, com a ajuda do historiador A.J.P. Taylor, Thomas compra uma casa em Laugharne, País de Gales, para onde se muda com a família.
No ano seguinte, começam as suas viagens aos Estados Unidos da América que, por serem muito fatigantes, acabam por agravar o alcoolismo do poeta.
Dylan Thomas vem a morrer numa das suas idas a Nova Iorque, no dia 9 de novembro de 1953, com uma cirrose. O seu legado, em poesia e em prosa, é inestimável.
Apesar de ter colaborado ativamente na revista da sua escola, Dylan Thomas não foi um bom aluno, por ser demasiado preguiçoso nas disciplinas que não lhe interessavam. Assim, abandona a escola com 16 anos, para ir trabalhar como jornalista no "South Wales Evening Post".
Muda-se para Londres em 1936, cidade onde vive cerca de dez anos. Em 1937, casa com a irlandesa Caitlin Macnamara, de quem tem três filhos.
Após a publicação do seu primeiro livro, "18 Poems", em 1934, Dylan Thomas torna-se conhecido no círculo literário. Contudo, não tem uma vida fácil, pois os seus recursos são poucos e tem uma família para sustentar. Tenta, assim, ganhar dinheiro vendendo argumentos e guiões de filmes, mas nem a BBC paga o suficiente para o sustento da família Thomas. Endividado junto de amigos ricos, Dylan Thomas entrega-se à bebida. Em 1949, com a ajuda do historiador A.J.P. Taylor, Thomas compra uma casa em Laugharne, País de Gales, para onde se muda com a família.
No ano seguinte, começam as suas viagens aos Estados Unidos da América que, por serem muito fatigantes, acabam por agravar o alcoolismo do poeta.
Dylan Thomas vem a morrer numa das suas idas a Nova Iorque, no dia 9 de novembro de 1953, com uma cirrose. O seu legado, em poesia e em prosa, é inestimável.
Sylvia Plath
"Com Sylvia Plath a poesia e a ficção do pós-guerra conhecem alguns dos seus momentos mais significativos. Nascida em Boston, a 27 de outubro de 1932, Sylvia Plath revelou-se uma estudante exemplar. Ao longo do seu percurso escolar acumulará sucessivas bolsas de estudo e também alguns prémios literários. Apenas um 'senão' parece 'manchar' esse percurso de exceção: uma tentativa de suicídio no verão de 53 que a afastará temporariamente da universidade.
Em 1955, encontramo-la em Cambridge com uma bolsa 'fullbright'. Será aí que conhece o poeta Ted Hughes com quem casará no ano seguinte. Os anos subsequentes caracterizam-se por uma atividade intensa e disciplinada. Sylvia Plath produz então inúmeros contos e o romance onde recria a sua tentativa de suicídio, 'The Bell Jar' ('A Campânula de Vidro') que será publicado em janeiro de 1963, sob o pseudónimo de Victoria Lucas.
Se a sua atividade no domínio da narrativa é considerável, não o é menos aquela que exerce no da criação poética. Apenas "The Colossus" surgirá ainda durante a sua vida. 'Three Women: A Monologue for Three Voices', 'Winter Trees', e a sua obra-prima 'Ariel', são já trabalhos póstumos. Em 1962, ocorre a separação do casal. A partir de dezembro Sylvia Plath passa a residir em Londres com os seus dois filhos, Frieda e Nicholas. A Inglaterra sofre então um inverno como não havia memória. Sylvia Plath adoece, ficando de cama durante algumas semanas. Na manhã de onze de fevereiro de 1963, suicida-se. Não é demais assinalar a importância da sua obra narrativa e poética, nomeadamente numa altura em que Portugal se vê invadido por um contingente de subprodutos vindo dos Estados Unidos. Como definir de uma forma sintética essa importância? No plano da narrativa, e o essencial a esse nível é 'The Bell Jar', pelo modo como consegue conjugar a experiência pessoal com um distanciamento algo irónico, e pela sua recuperação do legado romanesco modernista.
No plano da poesia, Sylvia Plath consegue dar alguns dos momentos de maior tensão conhecidos pelo género neste século levando ao limite o trabalho das formas e a experiência do eu".
Mário Avelar, in "A Phala", nº 11
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