Sinopse
Um empresário imprudente tenta lidar com a perda e infidelidade da sua mulher, numa casa sem memórias que pertenceu a Amadeu, um tio que conheceu apenas através de uma fotografia suspensa na parede da sala. A curiosidade leva-o a investigar Amadeu, - com quem estabelece uma relação de amizade imaginária - e a fazer uma descoberta determinante para a construção da sua história até que, motivado pelo desencontro, se lança num caminho de rutura onde se deixa perder.
É numa vila costeira que depara com alguns eventos que o impelem a ficar: desde o improvável reencontro com uma ruiva misteriosa, até à perseguição a uma criança que o conduz até um anão irascível que dirige uma comunidade suburbana de antigos artistas de circo e de espetáculos de horrores, que habitam ainda os escombros do já abandonado Parque da Utopia. Ao conhecer a comunidade, descobre que não só apresenta semelhanças inegáveis com Afonso, um ilusionista desaparecido, como percebe que os artistas apelam fortemente à sua permanência.
É sob um paralelismo de identidade que começa a desconfiar dos contornos da morte do diretor e da veracidade do número que ditou o fim do parque, alimentando uma obsessão sobre o passado daquele lugar, através dos mais inusitados cenários, que escondem da população as mais bizarras criaturas.
António José da Costa Silva, que assina todos os seus trabalhos intelectuais como António José da Silva, é casado, tem um filho, nasceu e reside na cidade da Covilhã.
Repartiu a sua vivência entre Mira de Aire, Lisboa e Guiné-Bissau. Estudou na Campos Melo (Covilhã) e no Liceu Camões (Lisboa), tendo em 1980 efectuado exame ad-hoc para acesso à Faculdade de Letras, com nota admissível, favorável e positiva. Publicou alguns poemas nos finais dos anos sessenta e setenta no Diário Popular, no célebre suplemento juvenil de Alice Vassalo Pereira. Foi fundador do GIC – Grupo teatro das Beiras. Pertenceu a várias Direcções do Sporting Clube da Covilhã, tendo em algumas delas exercido o cargo de Director do Jornal do Clube. Assinou três Antologias – Volumes IV – V, e VI “Entre o Sono e o Sonho”, tendo estado presente no Casino Estoril, onde foi diplomado. Escreveu os livros – “ O Rosto da Poesia” e “Varanda dos Carqueijais”, tendo com um poema do livro “O Rosto da Poesia” obtido um poema de mérito (nos 15 melhores poemas de 2013) por uma prestigiada Associação de Escritores, e sido privilegiado, através duma recomendação na TVI pelo Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa para o seu livro “ Varanda dos Carqueijais”. É autor das letras – “ A Marcha do Leão da Serra”, o “ Hino da Associação Mutualista Covilhanense” e o “Hino da Casa da Covilhã em Lisboa”. É Delegado na Covilhã da Associação Portuguesa de Poetas. Representante Regional da Chiado Editora, e coordena o programa de Rádio “ Bastidores da Cultura”, na Rádio Cova da Beira. Considera-se um homem feliz, com uma enorme vontade de continuar a escrever poesia, que é na vida, aquilo que mais ama fazer.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBoa Tarde,
ResponderEliminarAntes de mais muito obrigado pelo post, fico mesmo muito agradecido. No entanto, como autor do livro, queria só pedir para corrigirem a informação sobre o autor.
Cumprimentos e parabéns pelo trabalho.