Samuel Pimenta nasceu a 26 de Fevereiro de 1990, em Alcanhões, Santarém.
Começou a escrever com 10 anos e licenciou-se em Ciências da Comunicação pela
Universidade Nova de Lisboa. Em 2010, foi um dos contemplados com o VI Prémio
Literário Valdeck Almeida de Jesus na vertente de Poesia, no Brasil. Em 2011,
foi cronista na revista online “Clique”. Foi vencedor do Prémio Jovens
Criadores 2012, na vertente de Literatura, promovido pelo Governo de Portugal e
pelo Clube Português de Artes e Ideias, com o poema “O relógio”. Em 2013, foi
homenageado no VI Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora, na Fundação
José Saramago, pelo trabalho que tem vindo a desenvolver em prol da Literatura
e da Cultura Lusófona, tendo sido nomeado Sócio Honorário do Círculo de Escritores
Moçambicanos na Diáspora. Recebeu, em 2014, a Comenda Luís Vaz de Camões,
atribuída pela “Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas”,
no Brasil, assim como o Prémio Liberdade de Expressão 2014, atribuído pela
Associação de Escritores de Angra dos Reis, Brasil. Tem participado em diversas
conferências e encontros literários nacionais e internacionais e tem colaborado
com publicações em Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Actualmente, é
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Lisboa, Conselheiro em
Portugal da “Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas”,
cronista do site de informação “Rede Regional” e dinamizador de tertúlias
literárias.
Estivemos à conversa com samuel Pimenta um jovem que nasceu para as letras J
Um jovem com uma carreira promissora.
Um jovem com uma carreira promissora.
1) Fale-nos um pouco sobre si?
Chamo-me Samuel e sou
natural de Alcanhões, uma vila do concelho de Santarém. Divido-me entre o
Ribatejo e Lisboa. Gosto de estar perto da Natureza e não vivo sem música.
Pratico meditação e sou um estudioso (curioso) de tudo o que diga respeito à
componente energética da vida e à organização do Universo. Acredito que o Amor
é a maior oportunidade de a humanidade se unir e viver em paz com o Todo, mas a
maior parte das pessoas ainda não descobriu. Espero que esteja para breve.
2) Quando começou sua paixão pelos livros e o gosto pela escrita?
Comecei a escrever contos
aos 10 anos, mas a paixão pelos livros surgiu antes. Sempre tive livros em casa
e passava uma grande parte do tempo a ler.
3) Qual o seu personagem
favorito e de onde surgem, imaginação ou realidade?
Que eu tenha criado? Diria
que é o velho do meu próximo romance, que sairá este ano, pela editora
Marcador. As personagens, no meu caso, são sempre um misto entre imaginação e
realidade. A realidade nutre a imaginação e o inverso também é verdade.
4) Como se sentiu ao ser
convidado para participar na Colectânea
"Desassossego da Liberdade” juntamente com outros
autores?
É sempre muito bom ter a
oportunidade de publicar o nosso trabalho, especialmente quando se trata de um
livro com um fim solidário, como "Desassossego da Liberdade", e na
companhia de autores que muito admiro.
5) Já alguma vez se deparou
com pessoas a ler um livro seu? Se sim, qual a sensação?
Por acaso não. Mas confesso
que não deveria gostar muito, não me sinto muito confortável quando estão a ler
algum texto meu diante de mim.
6) Quando está a escrever um livro partilha a história com alguém para se aconselhar?
Nunca partilho a história
enquanto estou no processo de escrita. Mas aconselho-me com algumas pessoas
acerca de termos mais técnicos e assuntos que não domino tão bem.
7) Qual o seu autor e livro
favorito, segue o seu género literário?
São imensos os autores e os
livros da minha lista de favoritos, não vou destacar nenhum em particular.
Claro que as leituras que faço influenciam a minha escrita. Tudo aquilo que se
vive é matéria-prima literária em potencial.
8) Quando termina de escrever um livro, qual o
sentimento?
O sentimento de missão
cumprida, penso eu. De cansaço também, especialmente quando o livro é um
romance. Escrever romance é muito cansativo, exige muito do autor.
9) Como vê o momento actual da Literatura em Portugal?
Penso que está viva e a
crescer, o que é um bom sintoma. Portugal nunca teve tantos autores publicados
no estrangeiro, tantos festivais literários, tantas vozes novas e tão plurais.
Espero que continue assim.
10) Como vê a divulgação
dos bloggers literários?
Os bloggers literários
acabam por cumprir, em parte, o papel que, outrora, era exclusivo dos críticos
literários. Penso que essa divulgação é muito positiva, a democratização de
qualquer coisa é sempre positiva.
11) Quer deixar alguma
mensagem especial aos seguidores do blog Marcas de Leitura?
Que continuem a ler muito.
Nos tempos que correm, gostar de livros e ler é um acto de protesto e
resistência. É como assumir a vida de algumas personagens de "Fahrenheit
451", que se servem dos livros para sobreviver às imposições do regime. Só
que aqui, na vida real, não existem bombeiros para queimar livros. Existem,
sim, outros mecanismos de controlo tão ou mais violentos quanto dissimulados. E
para os identificarmos, precisamos de saber questionar, de saber pensar. Os
livros são quem nos ensina a fazê-lo.
Obrigada Samuel pelas simpáticas e gentis palavras com que nos brindou e pelo tempo que nos dispensou.
Desejo-lhe os maiores sucessos e já agora espero continuar a vê-lo desse lado!
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