de Kate Summerscale; Tradução: Ana Falcão Bastos
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 304
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722524940
Dimensões: 145 x 232 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Sinopse
Ao cair da noite de uma sexta-feira amena de 1850, Isabella Robinson
saiu para ir a uma festa. A carruagem onde seguiu sacolejando ao longo das
avenidas amplas da New Town georgiana até se imobilizar junto do número 8 do
Royal Circus, uma magnífica casa de arenito iluminada por candeeiros de
iluminação pública. Aquela era a residência de Lady Drysdale, uma viúva rica e
bem relacionada cujos serões eram famosos na cena intelectual da época.
Os seus convidados estavam reunidos no salão arejado, de pé alto, que ficava no primeiro piso, as senhoras de vestidos de seda e cetim brilhantes, bem cingidos sobre os espartilhos de osso; os cavalheiros de fraque, colete, gravata e camisa de cerimónia, calças pretas estreitas e sapatos de verniz. Quando a senhora Robinson se juntou ao grupo, foi apresentada à filha e ao genro de Lady Drysdale, Mary e Edward Lane. Ficou imediatamente encantada com o senhor Lane, um estudante de medicina com menos dez anos do que ela.
Ele era «fascinante», disse ela ao seu diário, antes de se censurar por ser tão suscetível aos encantos de um homem. Mas apoderara-se dela um desejo, que era difícil de sacudir… Uma cativante história de romance e fidelidade, de fantasia, loucura e os limites da privacidade numa sociedade com ideias bastante rígidas acerca do casamento e da sexualidade feminina. A Desonra da Sra. Robinson dá vida a uma esposa vitoriana complexa, frustrada, que sonhava com a paixão e a descoberta, com o companheirismo e o amor.
Os seus convidados estavam reunidos no salão arejado, de pé alto, que ficava no primeiro piso, as senhoras de vestidos de seda e cetim brilhantes, bem cingidos sobre os espartilhos de osso; os cavalheiros de fraque, colete, gravata e camisa de cerimónia, calças pretas estreitas e sapatos de verniz. Quando a senhora Robinson se juntou ao grupo, foi apresentada à filha e ao genro de Lady Drysdale, Mary e Edward Lane. Ficou imediatamente encantada com o senhor Lane, um estudante de medicina com menos dez anos do que ela.
Ele era «fascinante», disse ela ao seu diário, antes de se censurar por ser tão suscetível aos encantos de um homem. Mas apoderara-se dela um desejo, que era difícil de sacudir… Uma cativante história de romance e fidelidade, de fantasia, loucura e os limites da privacidade numa sociedade com ideias bastante rígidas acerca do casamento e da sexualidade feminina. A Desonra da Sra. Robinson dá vida a uma esposa vitoriana complexa, frustrada, que sonhava com a paixão e a descoberta, com o companheirismo e o amor.
Não sei se consigo ter uma opinião sobre este
livro, a decepção foi de tal maneira grande, que ainda estou para saber como
consegui chegar ao fim.
A escrita é complicada e sem ligação. A leitura foi
um verdadeiro desapontamento, mas li o livro até ao fim sempre a dizer para
mim, tu consegues e a narrativa vai alterar!
A história de Isabella Robinson casada com um homem
frio, distante e que não a satisfazia. Ficava sozinha vezes sem conta a tratar da
casa. Decide então escrever no seu diário as suas tristezas, frustrações, obsessões,
fantasias e loucuras sexuais por homens. Quando conhece o Dr. Edward Lane um
homem mais novo e casado que era fascinante, ela ficou completamente rendida
aos seus encantos. Isabella sonhava com o amor, a paixão, a esperança, o desejo
e a sedução e tudo isso ela passava ao papel.
Mas num belo dia Henry descobre o diário e lê os
desejos mais íntimos da esposa por outros homens e a falta de afecto para com
ele. Enfurecido com o que acabara de ler e com a traição da sua esposa, decide
pedir o divórcio por infidelidade da esposa. O diário vais ser a peça principal
em tribunal.
A história dá-nos uma visão sobre a posição social
das mulheres vitorianas, o lar era o ambiente sagrado e a base moral da
sociedade. Caía sobre a mulher a responsabilidade do lar e a reputação. Alguma
situação que ameaçasse a estabilidade e a harmonia familiar não era bem
encarada.
A mulher desta época queria-se bela, pura,
obediente, afável e delicada. Limitava-se ao lar, aos filhos e a compromissos
sociais, tais como bailes ou um chá à tarde. Traições era considerado um acto
repugno.
A autora tinha uma boa história, mas que não a
soube desenvolver nem aproveitar.
Como costumo dizer “o que eu não gosto, outros
poderão gostar”, por isso não recomendo nem deixo de recomendar.
Sobre a autora
Kate Summerscale
Kate Summerscale é autora do bestseller
intitulado The Queen of Whale Cay, que ganhou o prémio Somerset Maugham e foi
um dos seleccionados para o Whitbread Biography Award. Também foi membro do
júri em diversos concursos literários, incluindo o Booker Prize. Vive em
Londres.
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