Paula Duarte, nasceu em Rio Maior, onde reside.
Escrevo desde que me lembro ser gente, trabalhei cerca de 20 em
comunicação social, rádio onde fiz a minha estreia com 17 anos na Rádio Maior
percorrendo todos os departamentos até atingir a direcção da mesma, já não
existe ( actualmente rádio Sim), fiz um programa de animação na Radio Clube de
Caldas. Em jornais para além de reportagens e noticias, publiquei crónicas,
contos e poemas. Tenho formação dada pelo Cenjor a nível de jornalismo (escrito). Participei num concurso da Universidade Nova, onde fiquei nos
primeiros 10 classificados tinha na altura 18 anos. Presentemente, editei um
poema na antologia " Entre um sono e um sonho " da Chiado Editora,
editei o livro Poesiar, sob a chacela da Corpos Editora, fruto de um concurso
alusivo ao dia do livro e terei em breve um conto editado em uma outra
Antologia Sedus-me, da Pastelaria estúdios editora. Tenho dois romances prontos
a editar " Reviravolta" e "Sem pecado". Conto que o "
Reviravolta" seja publicado dentro em breve. Em traços largos aqui têm a
minha história.
Estivemos à conversa com Paula Duarte de uma simpatia extrema.
Obrigada pelas simpáticas e gentis palavras com que nos brindou e pelo tempo que nos dispensou.
1) Paula fale-nos um pouco sobre si?
Nasci à uns anos atrás, e pesava cinco quilos. Pode
dizer-se que tinha nascido uma mulher de peso, agora sou leve e não só em peso,
mas também na minha consciência e naquilo que sinto, porque nada guardo, digo o
que penso, e não escondo o que sou.
2) Quando começou sua paixão pelos livros e o gosto pela escrita?
Sempre gostei de ler, era presença constante numa
biblioteca itinerante que vinha à minha cidade, tinha muito pouca
idade, mas já adorava ler, quanto à escrita, escrevo textos desde que aprendi
as primeiras letras.
3) “Sem Pecado” é o seu primeiro romance, mas já escreveu algumas obras de poesia, como se sente melhor a escrever ficção ou poesia?
Não consigo de deixar de utilizar as duas formas de
escrita, prosa ou poesia sempre tiveram presentes em mim. A ficção que escrevo
tem sempre base numa realidade, por mais que queira não consigo apagar em mim
os anos que trabalhei como jornalista. Quando escrevo um livro, é claro que é ficção,
mas faço investigação para a história chegar ao leitor de forma a agarra-lo,
não é algo alucinado, e sim uma história que tem um cunho de verdade. A poesia
é a necessidade. Não faço poesia inspirando-me, ela apenas nasce, olho as
frases que escrevi e, é um poema.
4) Qual a sensação ao editar este livro pela Capital Books?
Capital books é a editora, que publicou
um dos meus livros, e isso deixa-me feliz.
5) Quando terminou de escrever o livro, qual o sentimento?
Quando acabo um livro é como acabar de parir um
filho. Tenho agora mais um em gestação, não conheço ainda a sua cara, mas está
praticamente formado e o seu coração tem as batidas dos meus dedos em teclas
que o mimam ainda antes de estar vestido com uma capa. O SEM PECADO –
REVIRAVOLTA – UM DIA – ou até o que estou a escrever, que se chamará FELINA,
serão sempre um pedaço de mim.
6) Quer falar-nos um pouco acerca deste seu livro?
O SEM PECADO, é uma crítica social muito forte, com
linguagem utilizada no sub mundo da prostituição. È um despertar de
consciências, a inversão do que muitos têm garantido como bom, pode ser
tão enganador.
7) Qual o seu autor e livro favorito, segue o seu género literário?
Não tenho livro preferido, nem sigo estilos
literários. Apenas leio e escrevo.
8) Já se deparou com pessoas a ler o seu livro? Se sim, qual a sensação?
O meu livro já foi lido por muita gente, o
que sinto é gratidão. E se pudesse agradecia a todos pessoalmente, é para eles
que eu escrevo, e eu não vivo sem escrever.
9) Como vê o momento actual da Literatura em Portugal?
Eu digo muitas vezes, “eu escrevo lixo literário”.
E é bom, quebrar algumas regras, não sigo escolas, nem copio ninguém. Não sei
escrever literatura mas li, pertence a uma época, onde eram exigidas tantas
regras, que a maioria dos grandes escritores têm obras primas nunca publicadas.
Em Portugal haverá sempre elitismo, e desta forma ela vai ficando nas estantes,
e obrigada a ser estudada nas escolas, enquanto os autores estrangeiros são
cada vez mais lidos.
10) Como vê a divulgação dos bloggers literários?
Concordo, é uma forma de divulgação de novos
autores e até de incentivar a leitura.
11) Quer deixar alguma mensagem especial aos seguidores do blog Marcas
de Leitura?
Quero apenas agradecer por me terem lido, e enviar
um beijinho a todos.
Para já fico-me por aqui e agradeço desde já a sua disponibilidade e simpatia, foi um prazer.
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