Menina Rica, Menina Pobre
de Joanna Rees; Tradução: Margarida Luzia
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 512
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892323084
Dimensões: 154 x 234 x 30 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Poderão ler as primeiras páginas aqui
Sinopse
Thea e Romy são duas lindas bebés cujo futuro é ditado por uma moeda
atirada ao ar. Separadas e vendidas na calada da noite, os seus destinos não
podiam ser mais diferentes. Thea é enviada para os Estados Unidos, onde a
espera uma vida de privilégio e luxo. Romy é internada num violento e degradado
orfanato na Alemanha de Leste. Embora vivam em continentes diferentes, os seus
caminhos vão cruzar-se ao longo dos anos, sem que nenhuma conheça a identidade
da outra. Mas os seus mundos acabarão por colidir um dia. Face a uma tragédia
iminente, com tudo o que lhes é mais querido em jogo, elas têm apenas duas
opções: destruírem-se mutuamente ou unirem-se, arriscando as próprias vidas,
para descobrir a chocante verdade sobre o seu passado.
Das vielas decadentes de Londres aos arranha-céus de Nova Iorque, das montanhas geladas da Europa de Leste às exuberantes praias das Caraíbas, duas mulheres unidas pelo poder invisível dos laços de sangue constroem as suas vidas numa luta permanente contra a arbitrariedade do acaso.
Das vielas decadentes de Londres aos arranha-céus de Nova Iorque, das montanhas geladas da Europa de Leste às exuberantes praias das Caraíbas, duas mulheres unidas pelo poder invisível dos laços de sangue constroem as suas vidas numa luta permanente contra a arbitrariedade do acaso.
Depois de ter acabado de ler um livro que foi uma verdadeira decepção,
peguei neste a medo, mas a leitura deste livro foi uma autêntica lufada de ar
fresco.
Agradeço à autora Joanne
Rees pela excelente história e à Edições
ASA pela magnífica capa e por ter editado este livro.
A escrita é soberba, simples, directa e clara e a leitura foi agradável, envolvente,
surpreendente, fluída e dinâmica e senti-me com os nervos à flor da pele.
Ninguém fica indiferente a esta narrativa de voltas e reviravoltas. A história
destas irmãs é uma autêntica montanha russa.
Esta é a história das irmãs Thea e Romy separadas à nascença por Solya um homem sem escrúpulos, um
demónio, e tudo foi decidido com uma moeda atirada ao ar.
“Qual destas irmãs irá ter a boa vida? E qual a má?”
Thea
foi uma criança criada numa quinta na América, com conforto e bem-estar, foi adoptada
por um casal abastado e amada pelos seus pais, até tinha uma preceptora que
também já tinha sido da sua mãe, quer dizer que teve uma “boa vida”. Era uma criança frágil, delicada e dependente dos pais e
empregados.
Romy
foi criada num orfanato da Alemanha do Leste, onde teve uma infância muito “má”. Mas, ao contrário da irmã, era
forte, segura, corajosa e determinada, lutou pela sua autonomia e
independência.
A cada
folha que virava, mais presa ficava à história, as descrições, os personagens e
os cenários bem traçados numa escrita clara e bem elaborada, o que torna a
leitura encantadora e harmoniosa. Uma história com princípio, meio e fim.
A
autora oferece-nos uma viagem por diferentes partes do mundo, desde a Alemanha
à América passando por Itália até Londres.
Cada
capítulo é relacionado com cada uma das irmãs e vai-nos pondo ao corrente da
vida boa ou má de cada uma.
Mas
como não há bela sem senão, também Thea vai “sofrer o pão que o diabo amassou”
nas mãos da horrível madrasta e do filho.
Esta
história prendeu-me e cativou-me do princípio ao fim do livro, uma narrativa de
sofrimento, drama, tristeza e de esperança.
Conseguirão
algum dia estas irmãs encontrarem-se e alcançarem a felicidade?
Recomendo
sem reservas esta maravilhosa história de encontros e desencontros J
Sobre a autora
Joanna Rees
Joanna Rees cresceu no Essex, em Inglaterra, e licenciou-se em Inglês e Teatro no Goldsmiths College, em Londres. Após uma sucessão de empregos bizarros, que vão desde um negócio de entrega de sandes à escrita de textos promocionais em embalagens de cereais, publicou o seu primeiro romance em 1997, sob o seu nome de solteira, Josie Lloyd. Isto permitiu-lhe conhecer o romancista Emlyn Rees, com quem escreveu vários bestsellers traduzidos para vinte e seis línguas e com quem casou e teve três filhos. A partir de 2007, voltou a escrever a solo. Menina Rica, Menina Pobre é o seu primeiro romance publicado na ASA.
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