Alice Liddell
Alice Pleasance Liddell (4 de Maio de 1852 — 15 ou 16 de Novembro de 1934) era filha do deão da Christ Church (origem da futura Universidade de Oxford), onde Charles Lutwidge Dodson lecionava matemática. Este ficou mais conhecido pelo seu pseudônimo, Lewis Carroll, com o qual publicou dois livros infantis, "Alice no país das maravilhas" (1865) e "Através do espelho" (1872), ambos escritos tendo como fonte de inspiração, Alice Liddell.
Alice Liddell nasceu em Londres a 4 de maio de 1852 e foi a segunda filha (terceiro filho) de Henry George Liddell, deão da Christ Church College, em Oxford, na Inglaterra. Em fevereiro de 1856, Henry Liddell assumiu o cargo de deão, e Charles Dodgson, na época bibliotecário da Christ Church, conheceu Alice e apaixonou-se. Ela tinha apenas 3 anos de idade. Ele encontrou-a a 25 de abril, quando ela participava numa sessão fotográfica com seu amigo Reginals Southey. Ele pode fotografá-la, com suas duas irmãs a 3 de junho.
O envolvimento platônico de Dodgson com crianças é bem conhecido, ele adorava crianças e, se sentia muito ofendido se achassem que seu interesse era mais do que o gosto pela companhia. Alice tornou-se a maior paixão de Dodgson e fonte constante de inspiração para seus dois mais conhecidos livros, embora ao final da escrita de "Alice no país das maravilhas" a amizade estivesse diminuindo. Alice tinha 20 anos de idade quando o Leopoldo, Duque de Albany (o filho mais novo da Rainha Victória) chegou na Christ Church, tendo sido aluno de 1872 até 1876. Houve rumores de um romance entre ambos.
Em 1880 Alice casa-se com Reginald Hargreaves. Dodgson não estava presente no casamento, mas enviou-lhe , por meio de um amigo, um presente. Ela teve três filhos, os quais viveram com ela até sua morte em Hampshire. Curioso que ela tenha chamado seu primeiro filho de Leopoldo, e o Príncipe tenha chamado sua filha de Alice. Durante sua vida ela dedicou-se, em parte, a divulgação dos contos infantis feitos sob sua inspiração.
Encontra-se sepultada em St Michael and All Angels Churchyard, Lyndhurst,
Hampshire na Inglaterra.
Joaquim Nunes Claro
Joaquim Nunes Claro (Lisboa, 20 de Abril de 1878 — Sintra, 4 de Maio de1949), foi um médico e escritor português.
Como escritor pode-se referir que a tertúlia Clária que era frequentada porÁlvaro de Castro, Matos Sequeira, Henrique de Vilhena e outros, deve o seu nome ao poeta Joaquim Claro.
Colaborou em revistas como Revista Nova e D. Quixote., Arte & vida (1904-1906) e Atlântida4 (1915-1920).
Paulo Setúbal
Era casado com Francisca de Sousa Aranha (filha de Olavo Egídio de Sousa Aranha e de Vicentina de Queiroz Aranha), com quem teve três filhos: Maria Vicentina, Teresinha e Olavo Egídio Setúbal.
Formou-se, em 1914, bacharel em direito, em São Paulo. Na época já havia publicado poema na primeira página do jornal A Tarde. Em 1920 ocorreu a publicação de seu livro de poesia Alma Cabocla, cuja edição, de três mil exemplares, esgotou-se em um mês. Entre 1925 e 1935 publicou vários romances históricos, entre eles A Marquesa de Santos, O Príncipe de Nassau e A Bandeira de Fernão Dias. Em 1926 trabalhou como colaborador do jornal O Estado de S. Paulo. De 1928 a 1930 foi deputado estadual, mas renunciou ao mandato por ter agravada sua tuberculose.
Publicou, nos anos seguintes, livros de contos, crônicas e memórias. Poeta vinculado à estética parnasiana, Paulo Setúbal tematizou em seus versos a vida dos camponeses, dos caboclos do interior de São Paulo. Pela escolha do tema, na época foi chamado de "poeta regional".
Foi também famoso e respeitado autor de obras de temática histórica, dentre as quais se destacam o romance A Marquesa de Santos (1925) e o livro de crônicas O Ouro de Cuiabá (1933).
Sem comentários:
Enviar um comentário