Sinopse
J. Rentes de Carvalho foi
recentemente homenageado pela edição do LeV de 2014, Festival Literatura em
Viagem. Por essa ocasião - e no seguimento do grande sucesso alcançado por Portugal,
a Flor e a Foice, livro que assinalou os 40 anos do 25 de Abril -, foi
também anunciado que a Quetzal iria publicar ainda este ano o seu primeiro
romance: Montedor.
Ao longo das gerações, são sem conta as famílias portuguesas em que há alguém como o triste protagonista de Montedor: rapaz sem futuro, com um passado apenas de sonhos, arrastando-se num presente que é uma verdadeira morte lenta. Malgrado a simplicidade das personagens e das cenas, há no romance uma tensão permanente, e pode-se com verdade dizer que quase cada página encerra um momento dramático ou antecipa uma tragédia, a qual, talvez porque raro chega a acontecer, cria um desespero cinzento, retratando bem, e cruamente, os medos e o sofrimento da sociedade portuguesa, passada e presente.
Ao longo das gerações, são sem conta as famílias portuguesas em que há alguém como o triste protagonista de Montedor: rapaz sem futuro, com um passado apenas de sonhos, arrastando-se num presente que é uma verdadeira morte lenta. Malgrado a simplicidade das personagens e das cenas, há no romance uma tensão permanente, e pode-se com verdade dizer que quase cada página encerra um momento dramático ou antecipa uma tragédia, a qual, talvez porque raro chega a acontecer, cria um desespero cinzento, retratando bem, e cruamente, os medos e o sofrimento da sociedade portuguesa, passada e presente.
Poderão ler as primeiras páginas aqui
José Rentes de Carvalho, de
ascendência transmontana, J.Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de
Gaia, onde viveu até 1945. Frequentou no Porto o Liceu Alexandre Herculano, e
mais tarde os de Viana do Castelo e de Vila Real, tendo cursado Românicas e
Direito em Lisboa - onde cumpriu o serviço militar. Obrigado a abandonar o país
por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e
Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo ou a
revista O Cruzeiro. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, na Holanda, como
assessor do adido comercial da Embaixada do Brasil. Licenciou-se (com uma tese
sobre Raul Brandão) na Univ. de Amesterdão, onde foi docente de Literatura
Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e
a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e
holandeses, além de várias revistas literárias. A sua bibliografia inclui
romances (entre eles, Montedor, 1968, O Rebate, 1971, A Sétima Onda, 1984,
Ernestina, 1998, A Amante Holandesa, 2003), contos, diário (Tempo Contado ou
Tempo sem Tempo), crónica (Mazagran, 1992) e guias de viagem. O seu Portugal,
een gids voor vrienden (Portugal, Um Guia para Amigos), de 1988, esgotou dez
edições. Com os Holandeses (Waar die andere God woont, publicado originalmente
em neerlandês, em 1972, e um sucesso editorial na Holanda) é a primeira obra de
J. Rentes de Carvalho no catálogo da Quetzal. O mais recente título de Rentes
de Carvalho é Gods Toorn over Nderland - A Ira
de Deus sobre a Holanda. Em 2012 foi
galardoado com o Grande Prémio de Literatura Biográfica APE/Câmara Municipal de
Castelo Branco 2010-2011com o livro Tempo Contado.
Ano de edição ou reimpressão: 2014
Editor: Quetzal
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Classificação Temática: Literatura > Romance
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