quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Efemérides 19 de fevereiro

André Breton (Tinchebray (Orne), 19 de fevereiro de 1896
 — Paris28 de setembro de 1966) foi um escritor francês, poeta e teórico do surrealismo.
De origem modesta, iniciou sem entusiasmo estudos em Medicina sob pressão da família. Mobilizado para o exército na qualidade de enfermeiro para a cidade de Nantes em 1916, travou ali conhecimento com Jacques Vaché, filho espiritual de Alfred Jarry, um jovem sarcástico e niilista que viveu a vida como se de uma obra de arte se tratasse e que morreu aos 24 anos em circunstâncias bastante suspeitas (a tese do suicídio é controversa). Jacques Vaché, que não mais deixou do que cartas de guerra, teve uma enorme influência no espírito criativo de Breton: enfraquecendo a influência de Paul Valéry e, deste modo, determinando tanto a sua concepção de "Poète" (Le Pohète segundo Vaché) como a de humor e de arte.
Em 1919, Breton funda com Louis Aragon e Philippe Soupault a revistaLittérature e entra também em contato com Tristan Tzara, fundador doDadaismo.
Em Les Champs magnétiques (escrito em colaboração com Soupault), coloca em prática o princípio da escrita automática. Breton publica o Primeiro Manifesto Surrealista, em 1924.
Um grupo se constitui em torno de Breton: Philippe Soupault, Louis Aragon, Paul ÉluardRené CrevelMichel LeirisRobert DesnosBenjamin Péret. No afã de juntar a ideia de « Mudar a vida » de Rimbaud e a de « Transformar o mundo » deMarx, Breton adere ao Partido Comunista em 1927, do qual fora excluído em 1933.
Viveu sobretudo da venda de quadros em sua galeria de arte. Sob seu impulso, o surrealismo torna-se um movimento europeu que abrange todos os domínios da arte e coloca profundamente em questão o entendimento humano e o olhar dirigido às coisas ou acontecimentos. Inquieto por causa do governo de Vichy, Breton se refugia em 1941 nos Estados Unidos da América e retorna a Paris em 1946, onde permaneceu até sua morte a animar um segundo grupo surrealista, sob a forma de exposições ou de revistas (La Brèche, 1961-1965).

Georg Büchner

Karl Georg Büchner (GoddelauHesse-Darmstadt17 de outubro de 1813 —Zurique19 de fevereiro de 1837) foi um escritor e dramaturgo alemão.
Seguindo a tradição da família, começou a estudar medicina em 1831. Seu espírito revolucionário logo encontraria um meio de expressão na literatura. Sua intenção de promover uma insurreição no Hesse sob o lema: Paz às cabanas! Guerra aos palácios!, foi motivo de uma ordem de prisão, e ele refugiou-se na casa do pai. Ali escreveu A morte de Danton (1835), uma análise ao mesmo tempo exaltada e pessimista das causas do fracasso da Revolução Francesa, e que foi o primeiro drama realista alemão.
Entre as obras que vieram a seguir, todas publicadas depois de sua morte, destacam-se a comédia Leôncio e Lena, sátira às ideias românticas, e a novelaLenz, homenagem a Jakob Michael Reinhold Lenz, membro, como Büchner, de um movimento literário conhecido como A Jovem Alemanha. Com Woyzeck(1836), sua última peça, que em 1921 inspirou uma ópera ao austríaco Alban Berg, Büchner influenciou o drama social que veio com os naturalistas e expressionistas. Com um argumento baseado em fatos reais, o autor denuncia cruamente a opressão dos humildes. Perseguido pela polícia, Büchner fugiu para a Suíça e morreu em Zurique em 19 de fevereiro de 1837, com apenas 23 anos de idade.

André Gide

Prémio Nobel da Literatura 1947
André Paul Guillaume Gide (Paris22 de novembro de 1869 
— Paris, 19 de fevereiro de 1951) foi um escritor francês.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1947. Oriundo de uma família da alta burguesia, foi o fundador da Editora Gallimard e da revista Nouvelle Revue Française. Gide não somente era homossexual assumido, como também falava abertamente em favor dos direitos dos homossexuais, tendo escrito e publicado, entre 1910 e 1924, um livro destinado a combater os preconceitos homofóbicos da sociedade de seu tempo, Corydon.
Liberdade e libertação recusando restrições morais e puritanas, a sua obra articula-se ao redor da busca permanente da honestidade intelectual: como ser igual a si mesmo, ao ponto de assumir a sua pederastia e a suahomossexualidade. Entre as suas obras mais importantes estão Os Frutos da Terra, a já mencionada CorydonA Sinfonia PastoralO Imoralista e Os Moedeiros Falsos.

Jean-Antoine de Baïf

Jean-Antoine de Baïf (Veneza, 19 de fevereiro de 1532 - Paris, 19 de setembro de 1589) foi um poetatradutor 
comediógrafo da França, e membro da Pléiade.
Nasceu quando sua família vivia na Itália, com seu pai, Lazare de Baïf, na condição de embaixador francês. O menino cresceu num mundo de arte e cultura, sendo educado com os melhores professores, aprendendo latim e grego. Com onze anos foi posto aos cuidados de Jean Daurat me se tornou colega de Ronsard, a quem ensinou grego e de quem aprendeu a versificação em francês.
Em 1570, com o patrocínio de Henrique III, fundou a Academia de Música e Poesia, no intuito de estabelecer uma íntima ligação entre estas artes na França. Sua casa em Paris se tornou um centro de concertos concorridos, onde o rei se fazia presente. Na literatura participou do projeto dos poetas da Pléiade de reformar a poesia e a língua da França a partir de uma inspiração clássica. Traduziu várias obras clássicas para o francês e deixou grande quantidade de poesias, além de algumas comédias para teatro.

Mór Jókai

Mór Jókai de Ásva (Komárom19 de Fevereiro de 1825 
— Budapeste5 de Maio de 1904) foi um escritor húngaro.












Kristofer Oliver Uppdal (Beitstad19 de fevereiro de 1878  — 
Autodidata, deve a sua fama ao ciclo romanesco A dança do país das sombras (1911-1924), em 10 volumes, sobre o tema da emigração rural para as cidades. Outras obras famosas deste escritor foram: O rei (1920) e O fogo do altar (1920).

Carson McCullers

Carson McCullers (19 de fevereiro de 1917
NyackNew York) foi uma escritora estado-unidense de nome de nascimento Lula Carson Smith.











Jaan Kross (19 fevereiro de 1920 - 27 de dezembro 2007)  foi um escritor estoniano.











José Carlos Capinam, mais conhecido como Capinam ou Capinan
(Esplanada19 de dezembro de 1941) é um poeta e músico brasileiro.







Multatuli foi o pseudónimo literário de Eduard Douwes Dekker (Amesterdão2 de março de 1820 — Nieder-Ingelheim19 de fevereiro de 1887) foi um escritor e 
Eduard Douwes Dekker trabalhou como funcionário nas Índias Orientais Neerlandesas, actual Indonésia, onde foi testemunha de muitas injustiças. A sua obra mais famosa é Max Havelaar, em que o autor critica a exploração da população local pelas autoridades coloniais holandesas. O seu pseudónimo literário é formado pelas palavras latinas «multa» e «tuli» e que significa literalmente «sofri muito» e faz referência a uma famosa passagem da obraTristia de Ovídio.
Multatuli morreu em Nieder-Ingelheim (Alemanha), e foi o primeiro neerlandês a sercremado.
Multatuli Genootschap (Sociedade Multatuli) tem como objetivo dar a conhecer este autor e ressaltar a sua vigência actual. Administra o Museu Multatuli, localizado na casa natal do escritor.

Afonso Arinos de Melo Franco

Afonso Arinos de Melo Franco (Paracatu1 de maio de 1868 
Barcelona19 de fevereiro de 1916) foi um jornalistaescritor e jurista brasileiro. Ocupou a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras.



Prémio Nobel da Literatura 1920
Knut Hamsun (Lom4 de Agosto de 1859 — Grimstad19 de Fevereiro de1952) foi um escritor norueguês.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1920.







Diogo Cândido de Macedo (Vila Nova de Gaia, 22 de Novembro de 1889 — Lisboa 19 de Fevereiro de 1959) foi um escultor, museólogo e escritor português.
Destaca-se como um dos mais importantes escultores da primeira geração de artistas modernistas portugueses. Para além da criação artística, a sua acção cultural "teve um impacto particularmente decisivo no país, como um dos autores mais prolíferos sobre arte moderna e contemporânea, e enquanto comissário e museólogo, assumindo em 1944 a direcção do Museu Nacional de Arte Contemporânea até ao final da vida".

Osvaldo Orico

Osvaldo Orico (Belém29 de dezembro de 1900 — Rio de Janeiro19 de fevereiro de 1981) foi um escritor brasileiro.
Seus pais foram Manoel Félix Orico e Blandina Orico. Osvaldo Orico estudou no Colégio Paes de Carvalho em Belém. Ingressou no jornalismo, sendo repórter no jornal O Estado do Pará, tornando-se redator em 1918. Foi também um dos editores da revista Guajarina, responsável pela eclosão do movimento Modernista no Pará.
Em 1919 foi para o Rio de Janeiro, onde formou-se em direito e ingressou na vida diplomática. Primeiramente dedicou-se ao magistério, sendo professor da Escola Normal no período de 1920 a 1932.
Em 1935 retornou a Belém, sendo Secretário de Educação. Neste mesmo ano, Magalhães Barata elegeu-o deputado federal, pelo PSD, concluiu o seu mandato em 1954. Em 1936 foi secretário-geral do Estado do Pará.
Osvaldo Orico pertenceu à Academia Paraense de Letras (1936-1937), na qual ocupou a cadeira 38, cujo patrono foi Luís Tito Franco de Almeida.
Aos 36 anos, ingressou na Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 10, na sucessão de Laudelino Freire, onde foi recebido pelo acadêmico Claúdio de Souza em 9 de abril de 1938.
Foi sócio correspondente de outras academias como a de Latinidade, em Roma, da Academia Portuguesa de História, da de Ciências de Lisboa. Foi integrante do corpo diplomático brasileiro.
Teve alguns livros traduzidos e deixou vários escritos inéditos.

Efemérides/19 de fevereiro

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