quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O Egipto Notas de Viagem de Eça de Queirós

O Egipto

Notas de Viagem
 
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 228
Editor: Alêtheia Editores
ISBN: 9789896227326
Dimensões: 140 x 220 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: 
Livros em Português
Literatura > Literatura de Viagem
Literatura > Memórias e Testemunhos


Sinopse
Em 1869, Eça de Queiroz parte para o Egipto em companhia do Conde de Resende, seu amigo. Juntos assistem à inauguração do Canal do Suez, um momento marcante na história marítima e mundial. Para além do relato da própria inauguração, Eça de Queiroz oferece-nos uma descrição pormenorizada da cultura egípcia da época, para a qual, como grande observador e futuro diplomata, estava particularmente atento.

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de novembro de 1845 numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro administrativo da cidade; foi batizado na Igreja Matriz de Vila do Conde . Filho de José Maria Teixeira de Queirós e Carolina Augusta Pereira d'Eça, Com 16 anos foi para Coimbra estudar Direito, tendo aí sido amigo de Antero de Quental. Seus primeiros trabalhos, publicados como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal", apareceram como coleção, publicada depois da sua morte sob o título Prosas Bárbaras. Em 1869 e 1870, Eça de Queirós viajou ao Egito e visitou o canal do Suez que estava sendo construído, o que inspirou diversos de seus trabalhos, o mais notável dos quais o Mistério da Estrada de Sintra, de 1870, e A Relíquia, apenas publicado em 1887. Em 1871 foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino. Quando foi despachado mais tarde para Leiria para trabalhar como um administrador municipal, escreveu sua primeira novela realista da vida portuguesa, O Crime do Padre Amaro, que apareceu em 1875. Aparentemente, Eça de Queirós passou os anos mais produtivos de sua vida em Inglaterra, como cônsul de Portugal em Newcastle e em Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Suas obras mais conhecidas, Os Maias e O Mandarim, foram escritas em Bristol e Paris respetivamente. Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do séc XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara ambientada no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz. Morreu em 1900 em Paris. Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas. Foi também o autor da Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra.


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