quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Efemérides 14 de janeiro

Lewis Carroll

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu 
pseudônimo Lewis Carroll (Daresbury27 de janeiro de 1832
— Guildford14 de Janeiro de 1898), foi um romancista
Lecionava matemática no Christ College, em Oxford. É autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira literária, que são considerados políticos, em função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.
Lewis Carroll (1832-1898), pseudónimo de Charles Lutwidge Dodgson, distinguiu-se como escritor, matemático e fotógrafo. Autor de contos e poemas como Jabberwocky, obteve a consagração com Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho.








Cassiano Ricardo Leite (São José dos Campos26 de julho de 1895 — Rio de Janeiro14 de janeiro de 1974) foi um jornalistapoeta e ensaísta brasileiro.
Representante do modernismo de tendências nacionalistas, esteve associado aos grupos Verde-Amarelo e da Anta, foi o fundador do grupo da Bandeira, reação de cunho social-democrata a estes grupos, tendo, sua obra se transformado até o final, evoluindo formalmente de acordo com as novas tendências dos anos de 1950 e tendo participação no movimento da poesia concreta.
Pertenceu às academias paulista e brasileira de letras.




Pierre Loti

Pierre Loti (Rochefort, 14 de janeiro de 1850 — Hendaye, 10 de junho de 1923) foi um escritor e oficial da Marinha francês. O seu nome de batismo era Louis Marie Julien Viaud. Foi sepultado na Ilha de Oléron com um funeral com honras de estado. A sua casa em Rochefort foi transformada num museu.
Uma grande parte da sua obra literária de Loti é autobiográfica e os seusromances foram inspirados nas suas viagens de marinheiro, como por exemplo ao Taiti para Le Mariage de Loti (Rarahu), de 1882, ao Senegal para Roman d’un spahi, de 1881, ou ao Japão para Madame Chrysanthème (1887). Durante toda a sua vida foi fortemente atraído pela Turquia, onde o fascinava sobretudo a importância dada à sensualidade, principalmente à sensualidade feminina, algo que é ilustrado notavelmente no seu primeiro romance, Aziyadé, de 1879, e na sua sequela de 1892 Fantôme d’Orient.
Pierre Loti explorou igualmente o exotismo regional em algumas das suas obras mais conhecidas, como a Bretanha em Mon frère Yves (1883) ouPêcheur d'Islande (1886), e o País Basco em Ramuntcho (1897).

John Dos Passos

1896  — 28 de setembro de 1970) foi um romancista 
pintor estadunidense, descendente de imigrantes 
portugueses originários da Madeira.
















Esther Hillesum foi uma jovem judia, cujos diários e 
cartas descrevem a vida em Amsterdã, durante a ocupação alemã. Nasceu a 25 de Janeiro de 1914, em Middelburg (Holanda).














Murray Bookchin (Nova Iorque14 de janeiro de 1921 — 
anarquista estado-unidense, fundador da escola da Ecologia Social.
Na juventude foi influenciado pelo marxismo e mais tarde derivou para otrotskismo mas foi gradualmente ficando cada vez mais desiludido com a coerção que viu como inerente ao marxismo-leninismo. Em alguns meios ficou conhecido por fazer críticas devastadoras ao marxismo usando linguagem marxista convencional. Nos anos 60 foi membro da Liga Libertária.
Durante os anos 1950 e 60, Bookchin construiu sobre os legados da filosofia social utópica e da teoria crítica, mudando a primazia do marxismo na esquerda e ligou crises ecológicas e urbanas contemporâneas aos problemas do capital e hierarquia social em geral.
Bookchin permaneceu um anti-capitalista radical defensor da descentralização da sociedade. Foi influente no movimento antiglobalização.
Em meados dos anos 1990 fundou o municipalismo. Alguns dizem que neste momento rompeu com o anarquismo. Entretanto suas idéias são cada vez mais uma flexização das idéias anárquicas.
Bookchin é o autor de alguns livros importantes, incluindo Anarquismo Pós-EscassezA Ecologia da LiberdadeSociobiologia ou Ecologia Social? e outras obras tratando do municipalismo libertário.

Yukio Mishima

Yukio Mishima (三島由紀夫 Mishima Yukio) é o nome artístico utilizado porKimitake Hiraoka (平岡公威 Hiraoka Kimitake), novelista e dramaturgo japonês mundialmente conhecido por romances como O Templo do Pavilhão Dourado (金閣寺 Kinkaku-ji) e Cores Proibidas (禁色 Kinjiki). Escreveu mais de 40 novelas, poemas, ensaios e peças modernas de teatro Kabuki e Nô.

Poeta, romancista, contista e ensaísta, nasceu no Algarve, em 1938. Esteve ligado ao movimento Poesia 61. 
O seu primeiro livro surgiu em 1957 (Poemas da Solidão Imperfeita) e, desde então, publicou 38 títulos. Dirigiu várias revistas literárias: Cadernos do Meio-dia; 
Cadernos Outubro e Loreto 13. Actualmente é co-director da revista luso-brasileira de poesia Columba, responsável pela colaboração portuguesa na revista internacional Serta, e director da colecção Grito Claro.
Anaïs Nin (21 de fevereiro de 1903Neuilly, perto de Paris — 14 de janeiro de 1977Los Angeles) batizada Angela Anaïs Juana Antolina Rosa Edelmira Nin y Culmell, foi uma autora nascida na França, filha do compositor Joaquin Nin, cubano criado na Espanha e Rosa Culmell y Vigaraud,de origens cubana, francesa e dinamarquesa. Anaïs Nin tornou-se famosa pela publicação de diários pessoais, que medem um período de quarenta anos, começando quando tinha doze anos. Foi amante de Henry Miller e só permitiu que seus diários fossem publicados após a morte de seu marido Hugh Guiler.
Seus romances e narrativas, impregnados de conteúdo erótico foram profundamente influenciados pela obra de James Joyce e a psicanálise. Dentre suas obras destaca-se Delta de Vênus (1977), traduzido para todas as línguas ocidentais, aclamado pela crítica americana e europeia.
Foi realizado no cinema em 1990 um filme, Henry & June, dirigido por Philip Kaufman, que falava do período que Anaïs Nin conheceu Henry Miller. Anaïs Nin foi interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros.
Anaïs Nin (1903-1977) nasceu em Paris. A mãe era filha do cônsul holandês em Havana e o pai um pianista e compositor cubano. A sua infância é passada entre músicos e artistas de renome, e em deambulações um pouco por toda a Europa. Em 1914 o pai abandona a família e a mãe decide regressar a Nova Iorque, onde crescera, com os três filhos. A bordo do barco que a afasta da Europa solarenga, cheia de história e de arte, Anaïs começa a escrever uma longa carta ao pai, esse homem que a fascina e a aterroriza. A carta nunca foi enviada, mas foi-se prolongando a cada dia, transformando-se no seu diário e dando origem a uma paixão pela escrita. 
Em 1924, já casada, regressa a Paris. Convive com algumas das maiores personalidades literárias, artísticas e vanguardistas do seu tempo: Antonin Artaud, Otto Rank, André Maurois, Lawrence Durrel, Constantin Brancusi e, claro, Henry e June Miller. 
Nas vésperas da Segunda Guerra Mundial, Anaïs vê-se forçada a abandonar Paris e regressa a Nova Iorque. Vive em Greenwich Village e, embora o ambiente intelectual seja propício à escrita, os seus romances são recusados pelas editoras. Aceita então escrever histórias eróticas para um coleccionador anónimo, que serão compiladas e publicadas postumamente: Delta de Vénus e Passarinhos. Após publicar alguns dos seus romances em edição de autor, a sua obra começa a ser fortemente elogiada pela crítica e, a partir da década de 50, é editada com grande sucesso na Europa.



Efemérides/14 de janeiro

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