terça-feira, 4 de agosto de 2015

Antes Que a Memória Se Apague de Armindo Mota (Setembro 2015)

Antes Que a Memória Se Apague

Sinopse

… e ele nada fez para evitar que ela partisse.
“A Lurdes morreu”! e Eugénio jamais poderá voltar a afagar aqueles cabelos louros com totós à “Pipi das meias altas”nem a apreciar o encanto daqueles ternos, doces e meigos olhos azuis. E nunca mais a verá a aquietar-se com o barulho do vento a fustigar na janela e a adormecer calmamente enroscada à sua cintura enquanto lhe sussurrava ao ouvido, com a sua voz suave, terna e melodiosa: “Amo-te tanto, meu querido, amo-te tanto! Oh, meu amor, deixa-me entrar no teu peito por que necessito da tua protecção. Acalma este fogo que me consome a alma que eu amar-te-ei para o resto da minha vida. Não te vás embora, meu amor. Fica comigo para a eternidade”. Fica, meu querido, fica, fica…!
Eugénio sente-se amargurado e revoltado com a crueldade deste desfecho trágico. Mas não lhe resta outra saída que não seja assumir que, de facto, a Lurdes morreu. Ficará com esta marca cravada na alma e na sua cabeça aquela frase maldita que o há-de perseguir para o resto da vida:
“A Lurdes morreu, a Lurdes morreu, a Lurdes m…!”


Armindo Mota
Armindo Marinho da Mota nasceu na Freguesia de Carvalho, do Concelho de Celorico de Basto, Distrito de Braga, em 21 de Julho de 1947.
Com apenas dez anos de idade, deu entrada num Seminário, em Braga, onde, por manifesta falta de vocação, permaneceu durante um período muito curto, tendo regressado à sua Aldeia onde viveu até cerca dos dezoito anos.
Migrou então para Lisboa, onde prosseguiu os seus estudos.
Cumpriu o serviço militar obrigatório nesta Cidade, numa Unidade da Força Aérea, após o que ingressou na Companhia de Seguros Metrópole, actualmente Zurich Insurance plc-Sucursal em Portugal, onde desenvolveu toda a sua carreira profissional. Passou à situação de Pré-Reforma em Maio de 2008, na categoria profissional de Chefe de Serviços.
Em Junho de 2008 fundou uma Empresa de Consultoria, na mesma área de Serviços, cuja gestão confiou ao seu filho mais velho, Paulo Jorge, no ano de 2012, data em que se afastou definitivamente da actividade.
Escreveu nas Revistas:
NOTICIAS METRÓPOLE 
NOTICIAS ZURICH.
Leitor (quase) compulsivo, divide agora o seu tempo entre a leitura, a escrita e as viagens.
Acabou de escrever o seu primeiro livro -Antes que a Memória se Apague - materializando, desta forma, um dos muitos projectos que ao longo da vida foi arquitectando, mas que, por absoluta falta de tempo, vinha sucessivamente adiando. Fê-lo por gosto, pelo prazer de escrever. 

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