quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Efemérides 6 de agosto

Jorge Amado

Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna10 de agosto de 1912 — Salvador6 de agosto de 
2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX - ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937.
Jorge é o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Verdadeiros sucessos como Dona Flor e Seus Dois MaridosTenda dos MilagresTieta do AgresteGabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra foram criações suas. A obra literária de Jorge Amado – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 80 países, em 49 idiomas, bem como embraille e em fitas gravadas para cegos.
Jorge foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho. Mas em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994, a sua obra foi reconhecida com o Prêmio Camões.

Marquês de Vauvenargues

Vauvenargues, cujo nome era Luc de Clapiers (6 de agosto de 1715 – 28 de maio de 1747) foi um moralista, ensaista e escritor francês.
Nascido em aix-de-Provence, Vauvenargues escolheu uma carreira militar e serviu em um regimento real por dez anos (1733-1743),até ser obrigado a se aposentar sem ter qualquer perspectiva futura em razão de um colapso físico durante uma campanha contra os austríacos, na Boêmia. Desfigurado e doente, imergindo em um estudo solitário nos horríveis aposentos que alugou em Paris, Vauvenargues leu, refletiu e densenvolveu uma sombria Filosofia de vida expressa em um estilo aforístico conciso em uma série de ensaios e fragmentos, todos escritos durante a década de 1737-1747.
Vauvenargues rejeitou de forma clara a “cause oculte de M Newton”, mantendo que o movimento é inato à matéria e afirmando a “ordre immuable et nécessaire” de tudo o que acontece. Ele também rejeita a “liberdade da vontade “ e afirma a relatividade do “bem e do mal”. “On n’ a point de volonté”, pondera ele, “quin ne soit um effet de quelque passion ou de quelque réflexion”, Acrescentando “donc l’ homme ne peut agir que par lês loisde son Dieu”. Como em Espinosa, o “Deus” em Vauvenargues não é o criador do universo, a fonte do bem e do mal, o guardião e juiz do homem, ou o legislador divino que estabelece as regras de moralidade. Ele é simplesmente a totalidade da natureza e suas leis inalterárveis. Assim, para Vauvenargues a moral é construída pelo homem e “l’ humanité est La premiè des vertus”.
As principais influências que deram forma à sua Filosofia foram Bayle e, em especial, Espinosa, a quem ele não pôde evitar de descobrir ao ler Boulainvi, uma fonte virtualmente inevitável para uma figura como essa em uma época como aquela. Mas o Espinosismo de Vauvenargues é uma Filosofia individual intensamente moralista, senão também uma instância política, a serviço do indivíduo liberado. Preocupado com as implicações do sistema de Espinosa para o estilo de vida e a moralidade, ele parece de todo alheio às polêmicas da crítica à Bíblia do tractatus e do sistema cuidadosamente criado na construção da Ética. Tipicamente vauvenargueniano na sua luta com o paradoxo contido no coração do sistema de Espinosa, que todas as ações e decisões humanas são determinadas necessariamente, e não há livre arbítrio, mas que, no entanto, esse fatalismo “n’ exclut point la Liberte”, isto é, uma liberdade que inclui segurança de vida, escorada em condições políticas e sociais nas leis.
política de Vauvenargues reflete a característica secular e individualista do seu pensamento. Adotando o princípio hobbesiano-espinosista de que nem as leis naturais nem a moralidade natural existem, e de que “bem” e “mal” começam com a legislação e as regras morais estabelecidas por homens no contexto do estado, a justiça, para Vauvenargues, existe apenas sob um soberano. Mas como a justiça nada mais é do que o poder das instituições e do processo legal estabelecido e mantido pelos governantes e legisladores, sua qualidade irá variar enormemente de estado para estado e de época para época. Como os homens são naturalmente, e de modo inevitável, determinados à autopreservação e autoengrandecimento, a justiça absoluta é inatingível e o propósito real da máquina legal em qualquer Estado é minimizar a fricção e limitar os efeitos prejudiciais,sobre a sociedade e outros indivíduos,dos impulsos naturais de qualquer pessoa.
Diferentemente de Hobbes e de Locke, porém, Vauvenargues não contrasta o estado natural no qual os homens estão em guerra uns com os outros com a vida sob o estado, separando os dois ao postular um contrato básico. Em vez disso,como Espinosa, ele não vê distinção real entre o estado natural, no qual os homens sempre têm interesses mútuos e colaboram com os propósitos de defesa e segurança comum, e a sociedade civil, em particular,Vauvernagues como todos os radicais, desgosta e rejeita a noção de Hobbes de que com a formação do estado, o indivíduo desiste do seu direito natural, inclusive do seu direito natural de criticar e de julgar.
De modo inevitável, alguns grupos e indvíduos sempre serão mais poderosos e ricos do que outros. A desigualdade é inerente à sociedade, e as leis feitas pelo Estado sempre têm um caráter relativo e provisório, em vez de um caráter permanente ou absoluto, sendo promulgadas como forma de estabilizar e minimizar os efeitos prejudiciais de uma hierarquia e desigualdade que não têm legitimidade intrínseca – ordenada por Deus ou não. Vauvenargues não emulou Radicati ou os plebeus alemães Knutzen e Edelmann, sugerindo que essa desigualdade ilegítima deveria ser apagada pela redistribuição da propriedade. Entretanto,como depois em Diderot, tudo o que tende a nivelar a hierarquia e a desigualdade também tende ao bem da comunidade como um todo. Como Boulainvilliers, Vauvenargues é um firme oponente do absolutismo real. Mas ele também avisa, seguindo Espinosa, que se engajar em uma revolução,ou destronar um tirano, serve a qualquer propósito se o povo não fizer nada para mudar tais sistemas de lei e de autoridade; é como pavimentar a estrada rumo ao despotismo. Se as pessoas não querem mais tirania, então devem aprender a mudar suas leis e a criar uma república bem ordenada ou uma monarquia constitucional. No entanto Vauvenargues não compartilha a antipatia de Espinosa por Cromwell. Mais que isso, ele não o vê como um rei com outro nome, mas como inimigo da monarquia, ilustrando o surgimento no século XVlll do novo mito de Cromwell, uma característica do radicalismo dessa época, como um inimigo da tirania e um homem do povo.
Vauvenargues, Radicati e Doria como Shaftesbury, eram nobres, mas, diferentemente de Boulainvilliers e d’ Holbach, assumiram um republicanismo político caracterizado pelo nivelamento e antiaristocracia, bem como tendências anticlericais. Assim, eles podem ser ser colocados ao lado de EspinosaVan den EndenKoerbaghLeenhof e Mandeville entre os holandeses, Knuttzen e Edelmann, entre os alemães, Radicati, entre os italianos, e Toland, na Inglaterra, como pensadores radicais, postulando e, até certo ponto,enfrentando ativamente a destruição estrutura institucional e monárquica do ancien régime e, em parte, seu sistema social hierárquico, bem como sua escora teológica e filosófica.

Alfred Tennyson

Alfred Tennyson, 1º Barão de Tennyson 
(Somersby6 de agosto de 1809 — 6 de outubro de 1892), foi um poeta inglês. Estudou no Trinity College, em Cambridge. Viveu longos anos com sua esposa na ilha de Wight por seu amor à vida sossegada do campo.
Muita da sua poesia baseou-se em temas clássicos mitológicos, embora In Memoriam tenha sido escrito em honra de Arthur Hallam, um poeta amigo e colega de Trinity College, Cambridge, que esteve noivo da sua irmã, mas que que morreu devido a uma hemorragia cerebral antes de casar. Uma das obras mais famosas de Tennyson é Idylls of the King (1885), um conjunto de poemas narrativos baseados nas aventuras do Rei Artur e dos seus Cavaleiros da Távola Redonda, inspirados nas lendas antigas de Thomas Malory. A obra foi dedicada ao Princípe Alberto, o consorte da Rainha Vitória. Tennyson fez também algumas incursões pelo teatro, mas as suas peças tiveram pouco sucesso durante a sua vida.

Paul Claudel

Paul Claudel, nome artístico de Louis Charles Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (Aisne6 de agosto de 1868 — Paris23 de fevereiro de 1955) foi um diplomatadramaturgo e poeta francês, membro da Academia Francesa de Letras e galardoado com a grã-cruz da legião de honra. É considerado importante como escritor católico.








Albano Dias Martins (n. Fundão6 de Agosto de 1930), é um poeta português.
Albano Martins nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, província da Beira BaixaPortugal.
Formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário de 1956 a 1976. Exerceu o cargo de Inspector-coordenador da Inspecção-Geral do Ensino.
Tendo ingressado, em 1980, nos quadros da Inspecção-Geral de Ensino, passou, em 1993, à situação de aposentado. Presentemente, é professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto.
O poeta foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras3 e Nova Renascença.
Fez também algumas traduções como "O Essencial de Alceu" e "Cantos de Leopardi", "Cântico dos Cânticos". "Dez Poetas Gregos Arcaico", "O Aprendiz de Feiticeiro", "Dez Poetas Italianos Contemporâneos", "O Aprendiz de Feiticeiro" e "Os Versos do Capitão".


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