quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Ter Mundo e Não Ter de Maria de Lourdes Magalhães

Ter Mundo e Não Ter

Sinopse

“Terei porventura sido alguém, em estado de graça latente, com um diamante no coração e um brilhante na alma, até que tiros gritaram/ e me acordaram/ para crescer, com dor súbita, mas sem que do brilho daquelas pedras me tivesse livrado mais.”
                                                                       (Moçambique, in portugal império)        

“Lembro-me de, inicialmente, me mover numa espécie de sonambulismo, em que nada era exacto; de costas para uma lucidez completa; de frente para uma geometria emergente, translúcida e complexa.”
                                                                              (rodésia)

“Quem tiver vivido numa ou em várias das suas principais cidades, terá percebido e sentido igual ritmo de pulsação de qualquer cidade dita sofisticada, ou avançada, à escala mundial.”
                                                                          (áfrica do sul)

“Um verdadeiro postal de qualidade como aqueles para os quais se olha, sem que o olhar se canse”.

“(…) cansada de ter mundo, enquanto fisicalidade e inteligência racional e de não ter mundo, enquanto inteligência emocional e cultural de raiz. Ou inteligência nenhuma no (des)governo da harmonia interior?”
                                                                        (nova zelândia)

“Apeteceu-me, de repente, esquecer a prosa e escrever este capítulo em poesia…”
                                                                        (portugal pátria

Maria de Lourdes Magalhães, 78 anos, natural de Vila Pery e vivência de 39 no Ultramar, de uma família de 3ª geração, em Moçambique, deixa o território após a sua Independência.
Formação académica terciária na África do Sul. Graduação com nucleares em Psicologia e Língua e Literatura e multidisciplinares em Criminologia, Sociologia, Comunicação Social e Inglês, na UNISA (University of South Africa) e pós-graduação em Língua e Literatura Portuguesas na WITS (University of Witwatersrand).
Para além do exercício de funções profissionais diversas, publicação esporádica de prosa e poesia em vários jornais e revistas, ao longo do tempo. A presente história real de vida - ter mundo e não ter - pathos de uma diáspora não anunciada - é a primeira e única obra publicada em livro.
Em paralelo se fica a paixão maior da autora, por via ou não da literária: a defesa de causas sociais e humanas, desde sempre.

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