segunda-feira, 7 de março de 2016

Efemérides 7 de Março

Antônio Houaiss

Antônio Houaiss (Rio de Janeiro15 de outubro de 1915 — Rio de Janeiro, 7 de março de 1999) foi um intelectual 
Houaiss era o quinto de sete filhos de um casal de imigrantes libaneses, Habib Assad Houaiss e Malvina Farjalla, radicados no Rio de Janeiro. Com dezesseis anos, começou a leccionar português, actividade que exerceu durante toda sua vida. Intelectual de destaque, Houaiss foi filólogoescritorcrítico literário,tradutordiplomata, enciclopedista e Ministro da Cultura.
Ocupou diversos cargos importantes como presidente da Academia Brasileira de Letras, Ministro da Cultura durante 11 meses no governo do presidenteItamar Franco entre os anos de 1992 e 1993, e membro da Academia das Ciências de Lisboa. A revista Veja chegou a defini-lo como o "maior estudioso das palavras da língua portuguesa nos tempos modernos".
Autor de dezenove livros, Houaiss organizou e elaborou as duas enciclopédias mais importantes já feitas no Brasil, a Delta-Larousse e a Mirador Internacional. Publicou dois dicionários bilíngues inglês-português, organizou o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras. Entre seus trabalhos de tradução está o romance Ulisses de James Joyce.
Em 1986, Houaiss iniciou, com o seu coautor Mauro de Salles Villar, o mais ambicioso projeto de sua vida — o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa —, assumindo o desafio de publicar o mais completo dicionário da língua, só concluído após a sua morte e levado a cabo pelo grupo chefiado por Mauro Villar, hoje reunidos no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia, com sede no Rio de Janeiro, e na Sociedade Houaiss Edições Culturais, sediada em Lisboa.

André Morellet

André Morellet (Lyon7 de março de 1727 — 12 de janeiro de 1819) foi um economista e escritor francês.
Foi um dos filósofos do iluminismo, e nesta função aparece em muitas memórias, como na deMadame de Rémusat.
Educado, inicialmente, em um colégio de jesuítas de Lyon, estudou mais tarde em Sorbonne. Formou-se sacerdote, mas sem grandes convicções. Voltaire o chamava "L'Abbé Mords-les", devido a seu mordaz e vivo engenho. Suas obras mais importantes foram um panfleto em resposta à obra de Charles PalissotLes Philosophes e uma resposta ao Commerce des bleds (1770), de Ferdinando Galiani.
Mais tarde se empregou em comunicações semi-diplomáticas com homens de estado ingleses e obteve uma pensão, além de tornar-se membro da Academia francesa, em 1785. Um ano antes de sua morte, em Paris, editou quatro volumes de Mélanges de littérature et de philosophie du XVIII siècle, composto principalmente por uma seleção de suas publicações anteriores. Após sua morte, apareceu suas Mémoires sur le XVIII siècle et la Révolution (2 vols., 1821).
Sua tradução satírica do Directorium Inquisitorum, de Nicolau Aymerich, teve influência na decisão da Igreja Católica de cessar algumas de suas práticas inquisitoriais.

Alessandro Manzoni

Alessandro Francesco Tommaso Manzoni (Milão7 de março de 1785 —Milão22 de maio de 1873) foi um escritor 
poeta italiano - um dos mais importantes nomes da literatura de seu país. Escreveu I promessi sposi (traduzida para o português com o título Os noivos). Foi ainda senador do Reino da Itália.







Henrique Augusto Eduardo Martins (Rio Grande7 de março de 1853 -?,? de?) foi um professor e autor de livros didáticos brasileiro
Iniciou na carreira militar em 1869, tendo servido na Artilharia. Em 1896 era tenente-coronel da Engenharia. Foi professor na Escola Militar em Porto Alegre e doutor em Ciências Físicas e Matemáticas.

Robert de Montesquiou

Marie Joseph Robert Anatole de Montesquiou-Fézensac , conde Robert de Montesquiou-Fézensac, mais conhecido como Robert de Montesquiou, foi um homem de letras, esteta e dandy francês, nascido em Paris em 7 de Março de 1855 e falecido em Menton, nos Alpes Marítimos, em11 de Dezembro de 1921.
O fascínio exercido por este personagem sobre os seus contemporâneos fez dele um modelo para numerosos personagens de romance: des Esseintes emÀ Rebours (1884) de Huysmans, O conde de Muzaret, em Monsieur de Phocas(1901) de Jean Lorrain e, principalmente, o Barão de Charlus em Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust.

Artur de Sales

Artur Gonçalves de Sales (Salvador7 de março de 1879 — Salvador, 27 de junho de 1952) foi um poetatradutor e escritor brasileiro.

Kobo Abe (安部 公房, Abe Kōbō), pseudónimo de Kimifusa Abe (安部 公房, Abe Kimifusa) (Tóquio7 de março de 1924— Tóquio, 22 de janeiro de 1993), foi um romancista e dramaturgo japonês. Foi um dos líderes do vanguardismo. Seu conhecimento da literatura ocidental, do existencialismo, do surrealismo e do marxismo moldaram sua posição ante aos problemas de perda de identidade no Japão do pós-guerra.
Em sua obra destacam-se o romance Suna Na Onna (「砂の女」 - Mulher Nas Dunas1962) e peças teatrais minimalistas, entre elas, Bo Ni Natta Otoko (「棒になった男」 - O Homem que se Transformou num Pau1969).

Abdala Mameri

Abdala Mameri (Araguari7 de março de 
1925 — Araguari, 28 de novembro de 1998) foi um escritorhistoriador e jornalista brasileiro.
No ano de 1988, o araguarino Abdala Mameri escreveu o livro Pelos Caminhos da História: Pessoas, coisas e fatos de Araguari, relatando os fatos históricos que resultaram na emancipação política de sua cidade, ricamente ilustrada com fotos e documentos. Foi fundador da Academia de Letras e Artes de Araguari e seu dirigente por trinta anos. Ocupou a cadeira de número 26 da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Em 28 de janeiro de 2006, a Academia de Letras inaugurou um busto de Abdala Mameri, em bronze.

Georges Perec

Georges Perec (7 de Março de 1936 — 3 de Março de 1982) foi um romancista, poeta, argumentista e ensaísta francês do século 20. Foi membro da OuLiPo (Ouvroir de Littérature Potentielle). Suas obras são escritas segundo regras baseadas tanto na literatura quanto na matemática. É um dos mais importantes romancistas franceses do pós-Segunda Guerra Mundial.



Dagomir Marquezi (São Paulo7 de março de 1953) é um escritorroteirista jornalista brasileiro. Como ficcionista já escreveu para uma ampla gama de mídiasfolhetinstelenovelas, radioteatros, histórias em quadrinhosfotonovelas, musicais de TV, programas infantis, etc. Na imprensa destaca-se principalmente no chamado jornalismo gonzo e na militância à causa dos direitos animais.




Bret Easton Ellis (7 de Março de 1964Los AngelesCalifornia) é um escritor norte-americano, considerado um dos autores mais representativos da Geração X, e também um do grupo denominado Brat Pack, que também inclui Tama Janowitz e Jay McInerney. Intitula-se a si mesmo de moralista, embora seja referido muitas vezes como nihilista. Os seus personagens são jovens, geralmente gente vã, que reconhece a sua própria depravação mas que escolhe mante-la e tirar dela prazer. Os seus romances estão interrelacionados por personagens recorrentes e locais distópicos como Los Angeles e Nova Iorque.

Joaquim da Costa Cascais (Aveiro29 de Outubro de 1815 – Lisboa7 de Março de 1898) foi um militarpoeta e dramaturgo português.
A sua carreira militar foi iniciada quando tinha cerca de dezasseis anos de idade, tendo chegado ao posto de general de divisão em 1876. No Colégio Militar, onde tinha sido estudante, foi professor de topografia militardesenho e arquitectura.
As suas obras para teatro, tiveram inspiração nos costumes nacionais (portugueses).
Algumas das sua poesias foram publicadas juntamente com as de outros poetas da época, no jornal O Novo Trovador publicado em Coimbra.
Joaquim Cascais colaborou também no jornal Diário Ilustrado, bem como nas revistas O panorama (1837-1868) e na Revista universal lisbonense (1841-1859).

Juvenal Galeno

Juvenal GalenoNeto de Albano da Costa dos Anjos e do português Manuel José Theóphilo, Juvenal Galeno da Costa e Silva nasceu em Fortaleza, a 27 de setembro de 1838 , em uma residência na Rua Formosa, nº 66 (hoje Barão do Rio Branco). Filho de José Antônio da Costa e Silva e Maria do Carmo Teófilo e Silva, abastados agricultores cafeeiros na encosta da Serra de Aratanha em Pacatuba. Primo pelo lado paterno de Capistrano de Abreu e Clóvis Beviláqua e pelo lado materno de Rodolfo Teófilo. Ainda pequeno se mudou com a família para o Sítio Boa Vista, recanto aconchegante que lhe embalou os sonhos de criança. O tempo foi passando e o menino Juvenal trazia a seiva da imensurável ramificação cultural. Seus estudos primários ele os fez numa escola de Pacatuba. Aos treze anos de idade, já com noções de latim ministradas pelo padre Nogueira Braveza, mal havendo despertado para a adolescência, fundou e fez circular o primeiro jornal puramente literário no Ceará, o “SEMPRE VIVA”, destinado ao sexo feminino. O jornal teve efêmera existência, porque vivia ainda sob a tutela dos pais, não tinha condições de dar continuidade a esse empreendimento. Na infância, acompanhou o tio, Dr. Marcos Theóphilo, médico, pai de Rodolfo Theóphilo, à cidade de Aracati, onde frequentou uma escola pública ministrada por Porfírio Sabóia. Voltando de Aracati em 1853 , matriculou-se no Liceu do Ceará onde cursou Humanidades até 1855 .
Em 1853, fundou e fez circular o primeiro jornal da imprensa estudantil no Ceará, o jornal “Mocidade Cearense”, também de efêmera existência, em virtude, da transferência de seu sócio e colega Joaquim Catunda para o Rio de Janeiro.
Após o Curso, foi para o Sitio Boa Vista ajudar o pai na administração das atividades agrícolas, principalmente na cultura cafeeira, numa época em que o café assumia expressiva importância na economia cearense. Com o intuito de aperfeiçoá-lo em assuntos agrícolas, seu pai mandou-o para o Rio de Janeiro em busca de adquirir maior conhecimento nas técnicas do plantio do café. Levava consigo uma carta de recomendação de Rufino José de Almeida apresentando-o a Francisco Paula Brito, proprietário da Marmota Fluminense. Ali Juvenal Galeno travou relações de amizade com Machado de Assis, Saldanha Marinho, Joaquim Manoel de Macêdo, Quintino Bocaiúva e outros.
Seduzido pelo convívio das letras, passou, a partir de então, a escrever poesias e a publicá-las na Marmota Fluminense ao lado de Machado de Assis e outros escritores. Demorou no Rio pouco mais de um ano, mas antes de seu regresso ao Ceará reuniu tais produções, editando-as em 1856, sob o título de "PRELÚDIOS POÉTICOS".
De volta ao Ceará, Juvenal Galeno trouxe dois exemplares de “Prelúdios Poéticos”, ricamente encadernados com sua fotografia, que ofereceu a seus pais. “Prelúdios Poéticos” livro de estreia de Juvenal Galeno, editado em 1856, foi o primeiro livro da literatura cearense, tornando-se o marco inicial do Romantismo no Ceará, como afirmaram Mario Linhares, na sua “Historia da Literatura”, Antônio Sales e outros.
A partir de então sua existência passou a transcorrer entre o Sítio Boa Vista, na Serra de Aratanha, e a cidade de Fortaleza. Ainda por esse tempo ingressou como alferes nos quadros da Guarda Nacional, como também no Partido Liberal , em cujo jornal passou a colaborar. Em 1858 foi eleito Suplente de Deputado Provincial pelo círculo de Icó, onde defendeu um projeto para criação de uma escola prática de agricultura. Em 1859, desembarcava em Fortaleza, trazida a bordo do Tocantins, a célebre Comissão Cientifica de Exploração, dirigida por Freire Alemão, composta por doze pessoas, entre as quais se destacavam Raja Gabaglia, Capanema e o poeta Gonçalves Dias, que chefiava a Seção Etnográfica e Narrativa da Missão. De Fortaleza rumaram para Pacatuba ficando hospedados na casa dos pais de Juvenal Galeno. Ali na serra e na capital cearense, Juvenal teve como amigo e conselheiro, Gonçalves Dias, que lhe estimulou os pendores literários, aliás, já manifestados nas poesias “A Noite de São João”, “A Canção do Jangadeiro”, “Cantiga do Violeiro” e outras mais do livro “Prelúdios Poéticos”. Gonçalves Dias, estabelecendo conversação com o poeta Juvenal Galeno, convidou-o para participar de um banquete com todos os membros da Comissão Cientifica de Exploração, do Senador Tomás Pompeu e de Silva Coutinho em Fortaleza. Juvenal Galeno atendeu de pronto ao convite do amigo, e em função do evento, deixou de comparecer à uma revista do Batalhão da Reserva do Exército a que pertencia. Isto irritou o Comandante da Guarda Nacional de Fortaleza, João Antônio Machado, que em seguida determinou o recolhimento do subalterno à prisão. A penalidade lançada a Juvenal Galeno trouxe como resultado a confecção de um livro severíssimo e duro contra o tal Machado e, esse trabalho ele publicou num volume, o qual deu o título de “A MACHADADA”, aproveitando o simbolismo do sobrenome de João Antônio Machado. Esse livro foi a primeira obra literária impressa no Ceará.
Em 1861, Juvenal Galeno aparece em público como teatrólogo. É levada à cena, pela primeira vez, no [[[Teatro Taliense]], 3 de novembro de 1861, a comédia de sua autoria intitulada “ QUEM COM FERRO FERE COM FERRO SERÁ FERIDO”. Esse drama sociológico foi a primeira peça teatral produzida e encenada no Ceará. Nesse mesmo ano presenteou o público com o poemeto indianista denominado “A PORANGABA” (descrição em versos de uma lenda que Juvenal Galeno disse ter ouvido de um velho caboclo que escutara dos seus pais, e estes a seus maiores). A poesia de Juvenal Galeno reflete toda a psicologia da alma da gente humilde, digo da alma da população do nordeste em todas as modalidades do seu sentir, nos seus lances heroicos, infelizes ou gloriosos. Os sentimentos, os anseios dessa gente toda, da serra, praias e sertões, ele os gravou indelevelmente em seus versos. Em 1865, no prólogo de “LENDAS E CANÇÕES POPULARES” (obra-prima de Juvenal Galeno que foi ovacionado por Machado de Assis e outros renomados escritores, o que atesta o valor nacional do vate montanhês), ele declarou: “ Escrevi este livro acompanhando o povo no trabalho, no lar, na política, na vida particular e pública, na praia, na montanha e no sertão, onde ouvi os seus cantos e os reproduzi, ampliei sem desprezar a frase singela, a palavra de seu dialeto, a sua metrificação e até o seu próprio verso”. Franklin Távora considerou-o não só como uma obra de arte em que se revelou o gênio do poeta, mas como documentário precioso devendo ser detidamente estudado, podendo se constituir um guieiro para a indagação e pesquisa dos usos, costumes e tradições populares. O amor e a dedicação de Juvenal às Letras eram tais, que só aceitava empregos no setor intelectual. Desempenhou as funções de Inspetor Escolar, numa época em que os transportes eram difíceis, penosos. Só havia acesso a certos lugares por meio de animais, fazendo-se o percurso de léguas, debaixo de uma soalheira causticante de uma escola para outra, tal a distância em que ficavam localizadas. Estradas inteiramente desertas. Contudo ele trabalhava com prazer e não sentia fadigas, gostava do convívio das crianças, orientava as professoras e tanto se fez a esse meio que chegou a compor singelas e tocantes “CANÇÕES DA ESCOLA”, que foram impressas e distribuídas nas escolas para serem cantadas. Esse livro que se esgotou em poucos dias, consagrou-o, também, como "Poeta da Juventude". Essa obra foi adotada pelo Conselho de Instrução Pública do Ceará para uso das aulas primárias.
Nessa sua tarefa de Inspetor da Instrução Pública, ele se hospedava sempre em casa do velho pescador João Gomes, homem humilde, casado e com vários filhos, residente em Freixeiras. Numa destas ocasiões, Juvenal ouviu a narração dos sofrimentos que assaltaram inopinadamente o pescador e sua mulher, devidos à perseguição cruel de um potentado que, por vingança, aprisionara para o recrutamento militar o seu genro querido, deixando ao desamparo e na maior dor a esposa e o filho recém-nascido. Indignado, Juvenal tomou a si, com o entusiasmo que sentia na defesa das causas justas, retirar Vicente do recrutamento. Jurou que o conseguiria, afirmou destemido ao velho pescador que livraria seu genro e retornou logo a Fortaleza para não perder tempo. Escreveu então a seu cunhado e amigo Dr. José Gonçalves da Justa, que ocupava importante cargo no Rio de Janeiro, pedindo-lhe a liberdade de Vicente como o maior favor que lhe poderia prestar. O poeta era queridíssimo de toda família e seu cunhado conseguiu satisfazer-lhe o pedido. Inspirado nessa verdadeira e altamente comovedora cena da vida real, escreveu ele o conto intitulado “AMOR DO CÉU” enfeixado no seu livro “CENAS POPULARES “ editado em 1891.
Sobre “Cenas Populares” disse José de Alencar: “ livro tão original ainda não se escreveu entre nós”. Ao invés do verso, o autor preferiu a prosa em que descreve lugares, pessoas, costumes típicos de sumo interesse para o folclore em alguns contos singelos: “Os pescadores”, “Dia de feira”, “Folhas secas”, “Noite de núpcias”, etc. Esse livro foi o primeiro livro de conto publicado no Ceará.
Juvenal Galeno montou uma tipografia expressamente para impressão de “LIRA CEARENSE”, livro impresso em fascículos e distribuídos aos domingos em formato de jornal, com o mesmo título, Lira Cearense, com seu primeiro número circulando a 7 de janeiro de 1872. Fascículos depois reunidos em um volume, dividido em três partes: Lira Popular, Lira Americana e Lira Íntima.

Efemérides/7 de março

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