Um Momento Meu
de Paulo Caiado
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 344
Editor: Marcador
ISBN: 9789897541872
Coleção: Marcador Literatura
Dimensões: 154 x 235 x 27 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Poderão ler as primeiras páginas aqui
Sinopse
Amigos desde sempre, Lucas, Marcos, Mateus e João
chegaram à casa dos 40, com tudo o que isto tem de bom e de menos bom: a
maturidade e a experiência, mas também a insegurança em relação às decisões a
tomar para o futuro e a angústia quanto à aproximação dos 50.
Este romance é, quase na íntegra, narrado por Lucas, o personagem que,
no fundo, reúne um pouco de todas as características dos quatro amigos: a
costela marialva de Marcos, a introspecção de Mateus e a objectividade de João.
Com grande sensibilidade e franqueza, Lucas descreve as suas vivências e as do
seu grupo de amigos e amigas, questionando-se e questionando-as.
Um Momento Meu relata com genuinidade o passado e o presente de homens e mulheres
nascidos nos anos 1960 que, a caminho do meio século de existência, ainda
buscam para o seu futuro a felicidade plena ou, pelo menos, um equilíbrio entre
a rotina e momentos felizes. É o retrato de uma geração que irá trazer
recordações e provocar sorrisos e lágrimas a todos aqueles que a ela pertencem.
“O passado é uma certeza, o futuro
um mistério. Do passado vive-se a recordação, do futuro a ilusão!”
“Estávamos agora na casa dos
quarenta e não sabíamos o que eram férias na neve a dois, ou em família, férias
numa praia tropical, uma ida a Paris!”
“A solidão da sua ausência e a
solidão da presença dos outros.”
A história de Lucas, Diana
e de mais amigos, na qual me revi na perfeição. A minha idade é a dos
personagens, também eu sou da década de 60. Uma história muito actual nos dias
que correm.
Esta história não é minha,
mas poderia ser a de qualquer um de nós. Fiquei presa ao enredo logo nas
primeiras páginas.
O autor escreve com
ponderação e sensatez e transcreveu para o papel não só um romance de amor, mas
um verdadeiro conhecedor de assuntos reais.
É verdade, que depois de
muitos anos de convivência a paixão se desvanece nos casais, mas fica o amor, a
amizade e o companheirismo.
Um Momento Meu é uma
história de amizade, solidão, tristeza, insegurança, ilusão, novas oportunidades, perdão, ciúmes, perdas, morte,
separação, felicidade, amor e paixão.
A Diana é uma mulher com a
qual simpatizei logo de início virada para a família e que lida com a sua rotina diária. Muitas mulheres na nossa
faixa etária se vão rever na personagem, assim como eu.
Diz-se que
só damos valor a algo depois de o perdermos, foi o que aconteceu a Lucas depois
da separação.
O Lucas
tocou-me bastante e zanguei-me com o personagem na sua maneira de agir perante
certas situações, sabia dar conselhos, mas relativamente a ele não conseguia
tomar decisões sensatas.
Por este mundo
há muitas Dianas, Cristinas, Luísas, Catarinas, Lucas, Marcos, Mateus e
Joãos…….
O livro está muito bem conseguido e tocou-me bastante, não só pela escrita
que é clara, directa, calma e melodiosa, mas pelo conteúdo que nele está
contido.
A leitura é
agradável, compulsiva e viciante e prendeu-me da primeira à última página.
Ninguém
sabe o futuro, esse só a Deus pertence e o amor é seguirem os dois na mesma
direcção e falar quando é preciso.
Numa
relação tem de haver cedência recíproca, estima, espaço e respeitar a
individualidade de cada um. A nossa casa é um refúgio seguro e tranquilo e um
porto de abrigo.
Esta
história faz-nos reflectir sobre o Nosso Eu e olharmos para dentro do nosso íntimo.
Todos
devemos ter um momento só nosso e ponderar
certas situações, porque na maioria das vezes procuramos fora aquilo que está à
frente dos nossos olhos. A verdade é que “a
galinha da vizinha é sempre melhor que a minha” a vida dos outros é melhor
que a nossa.
A vida às
vezes põe-nos à prova e ensina-nos de uma forma nua e crua a ver a realidade dos
factos. Por vezes temos que bater no fundo para darmos valor àquilo que temos e
assumir as nossas responsabilidades.
O livro
marca o leitor pela narrativa, as descrições, os ambientes e os personagens bem
construídas com as quais senti empatia desde o início e que parecem reais. Nota-se que o autor teve de fazer algumas pesquisas para este livro, um trabalho
cuidado sobre os temas em que se debruçou.
Aos
quarenta e não só, acontece muitas vezes olharmos para trás e vermos que muita
coisa ficou por fazer, mas estamos sempre a tempo de fazer uma reflexão e
avaliação da nossa vida. “Não deixes
para amanhã o que podes fazer hoje!”
Esta
história ainda me deixou com um nó na garganta e as lágrimas caíram.
Dou os
parabéns ao autor por ter transportado para o papel a aventura dos 40 e tal…..
uma história bem real da nossa sociedade.
Gostei Bastante e
recomendo o autor Paulo Caiado e a leitura deste romance não só aos
“quarentões”, mas a qualquer faixa etária.
Paulo Caiado é gestor de empresas e ajudou a lançar
algumas das marcas mais conhecidas de acessórios de moda, mas isso não vem
agora ao caso. O que importa é que, aos 50 anos, decidiu tirar um período
sabático e fazer as coisas que sempre quis fazer. Viajou, visitou amigos, criou
para eles roteiros gastronómicos, fez voluntariado social e de cidadania
activa, estudou enologia, frequentou workshops de culinária, leu os livros que
se amontoavam na estante e, finalmente, ganhou tempo para escrever o seu
primeiro romance. E ainda vai a meio da lista dos desejos imediatos. Escreve
sobre a vida na sua página «Um Momento Meu» e divide os seus tempos livres
entre a praia da Foz do Arelho, com a sua bela lagoa de Óbidos, e o Alentejo
profundo. Adora conversar à mesa perdendo a noção das horas. Tem quatro filhos
e um milhão de amigos. Estar com eles é a sua grande paixão.
Não. Não é verdade. Parece-me que 28 anos cabe no conceito de "muitos anos de convivência". E a paixão continua, provavelmente até com mais intensidade que no início.
ResponderEliminarMas quanto ao livro, a quantidade de romances que li contam-se pelos dedos das mãos. E estou a incluir os que fui obrigado a ler na escola. O facto de eu ter iniciado a leitura nas férias de Verão levou-me a reler as primeiras linhas mais de uma vez e pensar que eu deveria ter alguns neurónios meio adormecidos. E isso causou-me uma enorme ansiedade de chegar à última página que, por vezes, obrigava-me a ler novamente algumas linhas, às quais tinha dedicado menos atenção.
A personagem do Lucas atingia-me constantemente. Muitas vezes porque era eu, outras porque podia ter sido, outras ainda porque era algum amigo meu.
Excelente!
Olá Manuela :)
ResponderEliminarDepois do nosso encontro tinha de vir aqui ler a sua opinião que gostei bastante.
Parece que o Lucas também a tocou como a mim, aquela personagem dava-me vontade de GRITAR-LHE :p
Um grande beijinho para si e um abraço e beijo especial para a sua filha!
Roberta