sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Contos de Aprendiz de Carlos Drummond de Andrade

Contos de Aprendiz 
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 224
Editor: Companhia das Letras
ISBN: 9789896650094
Dimensões: 145 x 230 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: 
Livros em Português
Literatura > Contos
Pré-lançamento - envio a partir de 04-11-2015


Sinopse

Com uma sensibilidade ímpar, um fino sentido de humor e um certo tom de melancolia, Drummond compõe uma prosa moderna e docemente irónica, cuja preocupação central é o homem e o seu lugar no mundo em transformação.
Contos de Aprendiz regista os momentos de maior génio de um dos mais aclamados e admirados escritores de língua portuguesa do século XX.



Escritor brasileiro, Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902. Estudou em Belo Horizonte e diplomou-se em Farmácia, carreira que não exerceu, e fez a sua vida no Rio de Janeiro, entregando-se às letras. Aderiu ao Modernismo, no qual se distinguiu. Como poeta, estreia-se em 1930 com "Alguma Poesia", obra à qual se seguem outras que estão reunidas em "Poesia até Agora" e "Fazendeiro do Ar" (1955). Aí se encontram: "Alguma Poesia, Brejo das Almas" (1934), "Sentimento do Mundo" (1940), "José" (1942), "A Rosa do Povo" (1945), "Novos Poemas" (1948), "Claro Enigma" (1951) e "Fazendeiro do Ar", apenas com exclusão da poesia circunstancial de "Viola de Bolso" (1952). Escreve ainda "Ciclo" (1957), "Poesias" (1959) e "Lição de Loiras" (1962), reunindo, então, toda a sua produção literária em "Obras Completas" (1965). 
Na sua poesia, caldeiam-se o sarcasmo, a ironia, o humor, mas há lirismo puro e profundo, a pesquisa do «sentimento do mundo», por vezes a revelação do seu mundo interior, do seu povo, da sua paisagem, atingindo a verdadeira serenidade e pureza clássicas em muitas composições. Foge do sentimental, do patético, mas afirma uma poesia séria, de sentimento límpido e acentuado sentido trágico, transmitidos com discrição e delicadeza. É, então, uma poesia séria, meditada, que se insere no Modernismo brasileiro. É evidente a sua preocupação formal e a abordagem dos temas numa atitude anti-lírica. Tem para ele um grande relevo o mistério da palavra que considera relevadora de poesia. É evidente a sua progressiva depuração quanto ao tema. Como ficcionista, escreve "Contos de Aprendiz" (1951); como cronista e crítico, é autor de "Confissões de Mimas" (1944), "O Gerente" (1945), "Passeios na Ilha" (1952), "Fal, Amendoeira" (1957). Na prosa há humor e cepticismo, por vezes uma certa ironia e graça sem esconder a sua natural preocupação com o homem e com o autêntico. Carlos Drummond de Andrade faleceu em 1987 no Rio de Janeiro. No ano de 2002 comemorou-se o centenário do nascimento do poeta.


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