terça-feira, 13 de outubro de 2015

Efemérides 13 de outubro

Karl Adolph Gjellerup

Karl Adolph Gjellerup Medalha Nobel  Prémio Nobel da Literatura em 1917 juntamente com Henrik Pontoppidan.

PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1917

Karl Adolph Gjellerup (Roholte2 de Junho de 1857 — Dresden13 de Outubro de 1919) foi um dramaturgo e novelista dinamarquês.
Recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1917 juntamente com Henrik Pontoppidan.
Poeta e romancista dinamarquês, de nome completo Karl Adolph Gjellerup, nasceu a 2 de junho de 1857, em Praestö, e faleceu a 13 de outubro de 1919, em Koltzscher. Estudou na Escola de Gramática de Haerslevs em 1874. Logo após os estudos escreveu a tragédia Scipious Africanus e o drama Arminius. Em 1878 licenciou-se em Teologia pela Universidade de Copenhaga. Mas sob a influência do darwinismo, e de outros autores, começou a sentir-se atraído pelo ateísmo. Evoluiu do ateísmo para uma religiosidade de tendência budista e interessou-se também por outras religiões orientais. Este período da sua produção literária é representado por dois livros:Minna (1889) e Pilgrimen Kamanita (Kamanita, o Peregrino, 1906). Møllen (1896, O Moinho), considerado a sua obra-prima, é uma história de crime e paixão, inspirada em Emile Zola. 
Partilhou com Henrik Pontoppidan o Prémio Nobel da Literatura em 1917.
 

Manuel Bandeira


Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Nabuco, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.


Madrigal Melancólico

O que eu adoro em ti,
Não é a tua beleza.
A beleza, é em nós que ela existe.

A beleza é um conceito.
E a beleza é triste.
Não é triste em si,
Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.

O que eu adoro em ti,
Não é a tua inteligência.
Não é o teu espírito sutil,
Tão ágil, tão luminoso,
- Ave solta no céu matinal da montanha.
Nem a tua ciência
Do coração dos homens e das coisas.

O que eu adoro em ti,
Não é a tua graça musical,
Sucessiva e renovada a cada momento,
Graça aérea como o teu próprio pensamento,
Graça que perturba e que satisfaz.

O que eu adoro em ti,
Não é a mãe que já perdi.
Não é a irmã que já perdi.
E meu pai.
O que eu adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.

O que eu adoro em ti - lastima-me e consola-me!
O que eu adoro em ti, é a vida.


Sinopse
Esta Antologia, datada de 2 de Julho de 1961, foi a sétima e última organizada pelo autor. 
Manuel Bandeira nasceu no Recife, Pernambuco, a 19 de Abril de 1886. Fez o ensino primário no Recife e o secundário no Rio de Janeiro. Como desejava ser arquitecto, frequentou o primeiro ano da Escola Politécnica de São Paulo, ao mesmo tempo que estudava desenho e pintura à noite. Em 1904, atingido pela tuberculose, foi obrigado a abandonar os estudos.
Sob influência de Apollinaire e Charles Cros escreveu os seus primeiros versos livres em 1912. Em 1913 foi para o sanatório de Clavadel, na Suíça, onde conheceu Paul Éluard e Gala. Voltou ao Brasil em 1914 devido à eclosão da I Guerra Mundial. Lê Goethe e Heine no original.
 
Em 1917 publica
 A Cinza das Horas, em edição de autor. Perde a mãe em 1916 e a irmã, que era sua enfermeira, em 1918. Em 1919 publica Carnaval. O ano seguinte é o da morte do seu pai. Em 1921 conhece Mário de Andrade. Está ausente da Semana de Arte Moderna (1922) onde, no entanto, é lido um poema seu. A partir de 1924 colabora no "Mês Modernista", secção de trabalhos modernistas publicada no jornal A Noite. Em 1924 escreve O Ritmo Dissoluto, em 1930, A Libertinagem e em 1936 A Estrela da Manhã. 
A sua obra poética será reunida em
 Estrela da Vida Inteira, publicado em Abril de 1966, por ocasião do seu octogésimo aniversário. É nesse ano que compra uma casa em Teresópolis, a única que possuiu em toda a vida. 
Manuel Bandeira é considerado o grande percursor e impulsionador do Movimento Modernista brasileiro, iniciado em 1922. Além de uma vasta obra poética, deixou livros de crónicas (Os Reis Vagabundos
 eMais 50 Crónicas e Andorinha, Andorinha), memórias, narrativas, numerosas traduções do espanhol, do francês e do alemão, um compêndio de Histórias das Literaturas e outro das Literaturas Hispano-Americanas, antologias da poesia brasileira e estudos sobre Gonçalves Dias, Antero de Quental e outros poetas. 
Manuel Bandeira morreu a 13 de Outubro de 1968, no Rio de Janeiro.

Bento Morganti

Bento Morganti (Roma13 de Outubro de 1709 - ?) foi um escritor português.
Bento Morganti nasceu em Roma, filho de pais portugueses, em 13 de Outubro de 1709. Veio muito novo para Portugal. Estudou no Colégio de Santo Antão e na Universidade de Coimbra.
Bento Morganti também escreveu sob o pseudónimo de José Acúrsio de Tavares.

Mary Kingsley

Mary Henrietta Kingsley (13 de outubro1862 – 3 de junho1900) foi uma escritora e exploradora do continente africano.












Cristovam Pavia, ou Cristóvam Pavia, pseudónimo de Francisco António Lahmeyer Flores Bugalho (Lisboa7 de outubro de 1933 - Lisboa, 13 de outubro de 1968) foi um poeta português, filho do também poeta Francisco Bugalho (da geração da revista Presença), oriundo de Castelo de Vide.
Além do pseudónimo Cristovam Pavia, António Flores Bugalho assinou composições com os pseudónimos Sisto Esfudo, Marcos Trigo e Dr. Geraldo Menezes da Cunha Ferreira.
Para José Bento, "A poesia de Cristovam Pavia é a revelação de si próprio, de uma personalidade em conflito com o mundo em que vive e que procura uma fuga pela recuperação da infância morta, pela aceitação do seu conhecer-se diferente e despojado do que lhe é mais caro (a infância, o amor, o espaço e o tempo em que ambos se situavam), a transformação do seu próprio ser pelo sofrimento, num movimento de ascese e de autodestruição, quando o poeta atinge a consciência de si próprio e da sua voz."

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