"Aqui
na minha frente a folha branca do papel, à espera; dentro de mim esta angústia,
à espera: e nada escrevo. A vida não é para se escrever. A vida — esta
intimidade profunda, este ser sem remédio, esta noite de pesadelo que nem se
chega a saber ao certo porque foi assim — é para se viver, não é para se fazer
dela literatura."
Miguel Torga
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