sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Calmo Desespero (uma história escrita a 18 mãos)



"Calmo Desespero" é um livro escrito a 18 mãos: Um projecto que uma equipa alternadamente vai escrevendo um capítulo cada um. É um trabalho que vai já no 15º capítulo. Cada elemento da equipa pega no capítulo anterior e acrescenta-lhe o que julgar ser o melhor para o desenvolvimento da história.
Eu estou ansiosa para que a história chegue ao fim e seja publicada grin emoticon
Deixo-vos o link dos capítulos aqui

O Publico diz aqui "Parece ser um desespero, mas o processo tem sido muito calmo"


Prólogo (rjp)

“Tudo está ligado. Tudo conspira”. A frase é de Leibniz, o filósofo que acreditava nas mónadas como unidades primordiais presentes em tudo no Universo. Cada mónada é distinguível e nenhuma pode exercer influência sobre as outras. Mas cada mónada traz em si a representação de todo o Universo. Por isso, tudo está ligado.

Calmo Desespero é o título de um livro onde tudo está ligado.

Oito autores falam de cinco histórias passadas em cinco cidades, em cinco continentes, com os cinco sentidos apurados para descobrir enredos que ninguém conhece.

Na primeira frase saberemos como o livro começa. Mas ninguém lhe conhece o fim. Nem sequer as personagens que o habitarão. Sabe-se apenas que, tal como Leibniz acreditava, todas aquelas histórias e todas aquelas pessoas estão ligadas. Todas conspiram para um enredo que se vai desfiando dos dedos de vários autores, também eles ligados entre si pela ideia de um projeto.

A metodologia do livro é simples. Rotativamente, cada autor pega na ponta deixada pelo anterior e acrescenta-lhe palavras, ideias. Cada um dos autores (André Correia; Duarte Pernes;Gabriela Cunha; Hélia Saraiva; Liliana Machado; Luís Alves; Renato Ferreira e Ricardo Jorge Pinto) é dono e escravo, patrono e herdeiro, autor e leitor de histórias que se desagregam e se unem, em movimentos constantes que empurram a obra e quem a vive.


A expressão do título do livro foi apanhada à mão, da letra de uma canção dos Pink Floyd (Time). As cinco histórias começam com um nascer de sol, em diferentes fusos horários. O que é irrelevante, porque “The sun is the same in a relative way but you're older,/ Shorter of breath and one day closer to death.”

A Equipa






Sem comentários:

Enviar um comentário